Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mutações genéticas elevam risco de autismo, diz pesquisa

Cientistas identificaram, pela primeira vez, uma série de mutações genéticas que aumentam o risco de uma criança desenvolver autismo.

Eles encontraram evidências de que o risco aumenta com a idade dos pais, principalmente acima dos 35 anos.

As mutações genéticas são extremamente raras. Juntas, respondem por uma pequena fração nos casos de autismo. Especialistas dizem que o novo estudo deu aos cientistas algo novo: uma estratégia para a construção do entendimento da base biológica do transtorno.

O debate sobre a influência do risco hereditário e de possíveis fatores ambientais no autismo já vem se arrastando há décadas e hoje a maioria dos especialistas concorda que há um componente genético forte.

Mas biólogos buscaram, em vão, por um meio seguro para esclarecer as chamadas desordens de espectro do autismo, incluindo a síndrome de Asperger e dificuldades sociais associadas que vem sendo bastante diagnosticadas.

A nova pesquisa foi divulgada na "Nature" e mostra que há provavelmente centenas ou até milhares de variações genéticas que poderiam prejudicar o desenvolvimento cerebral o suficiente para resultar em atrasos sociais.

"Eu diria que é um ponto de mudança. Nós agora temos um caminho à frente e eu acho que é justo esperar que nós venhamos a encontrar 20, 30, ou talvez muito mais mutações nos próximos dois anos", disse Jonathan Sebat, professor de psiquiatria e medicina celular e molecular na Universidade da Califórnia, em San Diego.

Outros pesquisadores foram mais cautelosos, dizendo que a genética dessas mutações raras não foi ainda muito compreendida a ponto de se chegar a conclusões sobre seu efeito no comportamento de genes específicos.

Os cientistas analisaram o material genético tirado de amostras de sangue de famílias em que os pais sem sinais de autismos geraram filhos com o distúrbio.

Eles se concentraram em alterações que não são herdadas, mas ocorrem espontaneamente antes ou durante a concepção.

Fonte Folhaonline

Nenhum comentário:

Postar um comentário