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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Apesar de mais de 60 mortes por gripe suína, Ministério da Saúde nega pandemia

Número de mortes deste ano está muito longe do auge da doença em 2009

Os casos de gripe A (H1N1), conhecida também como gripe suína, estão aumentando no Brasil. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, a situação não é preocupante: não haverá uma pandemia em 2012, como houve em 2009.

Porém, em 2012, já foram registradas mais de 60 mortes desde o início do ano. Em 2011, foram 27 mortes e em 2010, 113.

Houve diminuição significativa comparada ao surto ocorrido em 2009, quando 2.060 pessoas morreram em função da gripe A.

O vírus H1N1 continua circulando não só no Brasil, mas no mundo inteiro. No entanto, é pouco provável que tenha potencial pandêmico, já que a maioria das pessoas está protegida contra o vírus.

Assim, as campanhas de vacinação, que ocorrem desde 2010, já vêm prevenindo a população da doença — e, consequentemente, quebrando a cadeia de transmissão do vírus.

Perguntas e respostas sobre a H1N1 no Brasil em 2012
Ministério da Saúde explica a situação da doença e diz que não há pandemia
Com a chegada do inverno, a expectativa é de mais casos e mais mortes?
Sim, neste período a transmissão do vírus H1N1 pode se intensificar, assim como outras doenças respiratórias. Por isso o Ministério da Saúde já fez um alerta para todas as secretarias estaduais, para os profissionais de saúde, para que eles receitem o remédio Oseltamivir (Tamiflu) para o paciente que apresentar síndrome gripal. Este medicamento é fundamental neste caso, pois ele mostra se o vírus H1N1 vai evoluir para um caso grave ou para óbito.
Quais as áreas com maior número de casos? Há algum estado em situação de alerta?
Como não há surto de gripe suína, então não há uma situação de alerta. Mas como prevenção, o Ministério da Saúde emitiu um alerta para os profissionais de saúde de todo o País, principalmente na região Sul, pelo fato do inverno ser um período mais rigoroso nessa região. Não há sinal amarelo para nenhum Estado.
Há algum público mais suscetível ao vírus?
Os públicos que são suscetíveis são os idosos, a partir de 60 anos, os profissionais de saúde, a população indígena, que é sempre vulnerável as outras doenças, crianças menores de dois anos e gestantes.
Ainda dá para vacinar contra a gripe suína?
A Campanha em nível nacional do Ministério da Saúde já acabou, mas o Ministério da Saúde recomendou que a vacinação continuasse nas regiões do Brasil que não alcançaram a meta de vacinar 80 % da população.
A vacina contra a gripe suína é a mesma contra a gripe comum?
A vacina é trivalente, ou seja, ela é composta por três vírus:
Vírus Similar (Influenza A)/Califórnia/7/2009 (H1N1), Vírus Influenza A/Perph/16/2009 (H3N2), Influenza B/Prisbani/60/2008. Para a produção da vacina, em setembro, a OMS avalia quais são os vírus que mais circularam no hemisfério sul para poder dizer quais são os vírus que irão compor o coquetel da vacina. Devido à pandemia de 2009, o vírus do H1N1 é obrigatório fazer parte da vacina contra a gripe.
O Brasil tem um estoque suficiente de medicamentos para a doença?
O Brasil tem estoque estratégico do medicamento Oseltamivir (Tamiflu) que é indicada no tratamento da gripe H1N1. Se houver alguma falta do medicamento em algum município o Estado, o Brasil tem como repor rapidamente de forma a não interromper o fluxo de tratamento. Para isso, o Ministério da Saúde fiscaliza os Estados para saber se há medicamento suficiente em determinada região.

Fonte R7

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