Com aportes iniciais de US$ 20 milhões, o objetivo é a produção de medicamentos voltados para a área hospitalar
Na última quarta-feira, (13) foi assinada uma joint venture entre o laboratório nacional Biolab com a farmacêutica indiana Emcure. Juntas as companhias vão criar a Biolab Emcure, que terá participação de 50% de cada uma. O objetivo é a produção de medicamentos voltados para a área hospitalar. As informações são do jornal Valor Econômico.
De acordo com o presidente da Biolab, Cleiton de Castro Marques, os investimentos totais das duas empresas no novo negócio ainda não estão fechados. Segundo Marques, os aportes iniciais estão projetados em US$ 20 milhões.
A nova companhia deverá utilizar a infraestrutura do laboratório brasileiro em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Emcure se comprometeu a fazer transferência de tecnologia de alguns medicamentos desenvolvidos por ela.
A maioria das farmacêuticas indianas é voltada para a produção de genéricos, no entanto, a Emcure é focada em produtos de inovação (moléculas quirais).
De acordo com a reportagem do Valor, a parceria com a Emcure deverá agregar na produção de medicamentos inovadores para tratamentos complexos, como oncológicos e hipertensão, voltados para o segmento hospitalar.
A Biolab faz parte de um grupo de quatro farmacêuticas nacionais junta da Cristália, Eurofarma e Libbs que juntas formam a Orygen Biotecnologia um dos superlaboratórios criados no país com apoio do governo federal para produção local de medicamentos biológicos.
A empresa alcançou um faturamento de R$ 660 milhões em 2011 e projeta expansão de 15% este ano.
Em 2010, a companhia também firmou uma joint venture com a farmacêutica alemã Merz para atuar na área estética no Brasil. O principal carro-chefe da é o Xeonin, toxina botulínica para concorrer no país com o Botox.
A Biolab está na expectativa de que possa colocar no mercado até o fim de 2013 seu primeiro medicamento, fruto de desenvolvimento de molécula própria – batizada de BL 123 (antimicótico e antifúngico), que está na fase 3 de pesquisa. A empresa destina de 7% a 10% de seu faturamento à pesquisa e desenvolvimento.
Fonte SaudeWeb
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