Médicos que trabalham no serviço público federal em São Paulo decidem
hoje se entram em greve, em protesto contra artigos da Medida
Provisória n.º 568. Segundo entidades médicas, o texto pode reduzir em
até 50% os vencimentos de cerca de 50 mil médicos em hospitais federais e
universitários.
Além da discussão da greve, profissionais organizam na manhã de hoje
protestos em várias partes do País. Em São Paulo, ele terá início às 9
horas, em frente da Universidade Federal de São Paulo. Participam o
Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremesp), a Associação Paulista
de Medicina (APM), o Sindicato dos Médicos (Simesp) e a Academia de
Medicina de São Paulo.
A MP, que trata de plano de carreira para servidores, prevê jornada
de trabalho de 40 horas semanais para médicos da rede federal.
Atualmente, a jornada básica é de 20 horas, mas com possibilidade de os
profissionais dobrarem o horário - e o salário.
Fonte Estadão
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