Veja dicas de especialista para celebrar a data com prazer e segurança
O Dia dos Namorados é uma data marcada por presentes, carinhos e
programinhas a dois. Mas não são só casais que gostam daquele “cobertor
de orelha” no dia 12 de junho — solteiros e solteiras acabam
estrategicamente se unindo para fugir da solidão. Para namorados e
não-namorados, transar é sempre um jeito interessante de celebrar da
data. E quando falamos de sexo, a regra é sempre a mesma: proteja-se!
Uma única noite de sexo irresponsável é capaz de trazer consequências
para toda a vida. Sendo assim, prevenir é muito mais interessante do
que contrair uma doença ou ter um bebê, certo? Para não ser acometido ou
acometida pelas terríveis dúvidas do dia seguinte pós-sexo descuidado,
leia os conselhos para homens e mulheres dados pela ginecologista e
obstetra Bárbara Murayama para um Dia dos Namorados gostoso e tranquilo.
Começando pelo começo: beijo na boca – Fique atento
com lesões na boca. Isso pode ser sinal de que a pessoa tem herpes. “
Quando há vesículas (bolhas), é um perigo, pois a herpes está em seu
estado latente. Não beije se a pessoa estiver com lesões, pois pode
entrar em contato com o vírus.”, explica a doutora. Contrair a herpes,
no entanto, depende do organismo de cada um.
Depilação: não exagere! – Os pelos fazem parte da
proteção natural do organismo contra infecções, inclusive de bactérias
que vem do ânus. Isso vale tanto para mulheres quanto homens. “Pode sim
fazer uma depilação mais caprichada, mas apenas em ocasiões especiais.
Tudo bem fazer um agrado para o Dia dos Namorados, mas no dia a dia,
tire apenas os pelinhos que fogem da marca de biquíni. Os pelos não
atrapalham, eles protegem”.
Prelimirares: como se proteger no sexo oral –
Contrair doenças é possível nesta modalidade. “Aids, sífilis, gonorreia,
herpes, hepatite C, todas as DSTs podem ser contraídas”, explica a Dra.
Bárbara. Proteja-se de um jeito gostoso: faça o sexo oral nele com
camisinha com sabor. E nela, a especialista recomenda usar papel filme
ou um tipo de plástico bem fino vendido em sex-shops. Achou estranho?
Melhore usando gel ou óleo com sabor.
Camisinhas: um mundo de possibilidades – Se hoje
você reclama das camisinhas, imagine quando elas eram produzidas com
tripas de animais? As camisinhas não são vilãs! Elas protegem contra
todas as DST’s e impedem gravidez indesejada. E agora são modernas:
extra-fina, texturizada, com sabor, versão teen, que brilha no escuro e,
claro, a feminina. A Dra. Bárbara explica a vantagem da camisinha para
mulheres “Dá uma liberdade maior para a mulher. Ela mesma põe no
banheiro e ele nem sabe que está usando”.
Métodos contraceptivos: outro mundo de possibilidades –
As pesquisas ainda tentam criar uma pílula masculina para evitar a
gestação. Enquanto isso, as mulheres dispõem de várias opções como
pílula anticoncepcional, injeção, adesivo, anel vaginal, camisinha ou
implante. Se as moças andam muito esquecidas, a doutora dá a dica “Para
as adolescentes, prefiro métodos duradouros como injeção e anel vaginal.
Recomendo também o implante hormonal, que dá três anos de proteção, sem
menstruar e sem TPM”. O valor do implante e aplicação pelo médico gira
em torno de mil reais. Calcule o custo benefício.
Depois do sexo: o que fazer? – Xixi! Vá ao banheiro e
urine imediatamente após a relação, tanto homens quanto mulheres.
Durante a relação sexual, há um troca de bactérias que podem entrar pela
uretra. Fazer xixi é como lavar o canal internamente.
Conduta sexual irresponsável: o que é? – Confiar no
coito interrompido é quase medieval. Durante a relação, os fluidos
liberados pelo pênis podem conter espermatozoides. Um é suficiente para
engravidar, “sem contar que ambos ficam tensos e não aproveitam o
orgasmo” lembra a médica. Quando se confia na tabelinha, a mulher não
aproveita tanto o sexo pois está em um período que não pode engravidar,
sem libido. Além disso, tanto no coito interrompido quanto tabelinha, há
risco de contrair uma DST. E atenção ao uso frequente da pílula do
dia seguinte: “Não é método contraceptivo para usar todo dia, é
eventual, uma vez no ano. Usar rotineiramente pode gerar até uma
trombose”, completa Dra. Bárbara.
Fonte R7
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