O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, quer proibir a venda de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em locais públicos, como restaurantes e cinemas, como medida de combate à obesidade da população. O veto afetaria somente as embalagens com mais de 500 ml.
Bloomberg falou sobre sua proposta em uma entrevista ao jornal "New York Times" desta quinta-feira (31), provocando reação imediata entre empresários que comercializam as bebidas.
"A obesidade é um problema de saúde nacional e, em todos os Estados Unidos, os responsáveis pela saúde pública se lamentam e dizem que isto é terrível", disse.
De acordo com dados oficiais, mais da metade dos adultos da cidade é obesa ou sofre com o sobrepeso. Uma pesquisa do governo mostra que um terço dos nova-iorquinos bebem uma ou mais bebidas açucaradas diariamente.
Segundo o prefeito, a cidade de Nova York não é de se lamentar, mas de tomar atitudes. "Penso que é o que o público quer que seu prefeito faça."
A proibição atingiria ainda as redes de fast food, os ginásios esportivos e estabelecimentos de venda de comida pronta, todos bem populares entre os norte-americanos. Mercados, mercearias e lojas de conveniência seriam exceção e poderiam vender as bebidas.
Na lista das açucaradas, estariam incluídos também os drinques energéticos e chás gelados.
O veto à venda não se estenderia a bebidas com menos de 25 calorias por 250 ml, como as águas vitaminadas, os chás gelados que não levam açúcar e os refrigerantes diet. Sucos e bebidas à base de leite --como milk-shakes-- também estariam de fora.
A previsão é que a proposta de lei vá para votação em junho deste ano e, se passar, entrará em vigor a partir de março de 2013.
A ideia precisa ter, antes, a aprovação do Conselho de Saúde. Ao que tudo indica, ela deve passar. Todos os membros foram indicados pelo prefeito de Nova York e o presidente do órgão é comissário no departamento de saúde da cidade.
Nos últimos anos, os refrigerantes foram banidos em algumas escolas, que proibiram a venda. Em algumas cidades, também não podem ser vendidos em prédios públicos.
Fonte Folhaonline
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