Ela, que tem tanorexia, já passou o equivalente a 66 dias se colorindo
Uma jovem de 24 anos está famosa nos Estados Unidos por um motivo preocupante: ela é obcecada por bronzeamento e chegou a desembolsar o valor equivalente a R$ 87 mil (até agora) para ficar assim, marrom.
Trisha Paytas começou sua obsessão por bronzeamento aos 14 anos de idade. Depois de sua mãe tê-la "zoado" por estar muito branquinha, resolveu dar de presente a filha uma sessão de bronzeamento artificial, como presente de aniversário.
Sua paixão contabilizou 66 dias de sua vida gastos em camas de bronzeamento, segundo o tabloide inglês The Sun. O precupante é que ela atingiu metade desse tempo antes mesmo de completar 17 anos, quando ainda era muito mais vulnerável à exposição dos raios ultravioleta.
A Dra. Bhertha Tamura, coordenadora do setor de dermatologia do Ambulatório Médico de Especialidades de Heliópolis, em São Paulo, explica que esta compulsão por ter a pele sempre queimada chama-se "tanorexia". "Tan" em inglês, significa bronzear, e dá origem ao termo para este vício que atinge principalmente as mulheres.
A médica explica que tanto no bronzeamento natural quanto artificial, estamos nos expondo aos raios que prejudicam a pele. Com tudo, submeter-se à uma sessão artificial é muito mais perigoso:
– O principal vilão causador do câncer de pele é o UVB, assim como UVA também é periogoso pois destrói as células da pele em nível profundo. Através da luz artificial, é possível escolher qual tipo de raio será emitido, inclusive aqueles que são bons para
tratamento de doenças, por exemplo. No bronzeamento, geralmente é feita uma enorme emissão de raio UVA, que bronzeia mais rápido. Porém, a exposição à essa quantidade imensa de UVA intensifica esses danos à pele.
Apesar de saber de todos os riscos, Trisha diz "Prefiro estar morta bronzeada e bonita do que viver e ser pálida".
A Dra. Bherta releva também que existem pessoas que compram medicamentos com objetivo de potencializar o bronzeamento. Os dermatologistas podem receitar vitaminas que ajudam nesse processo, mas sempre com ressalvas: usar protetor solar é indispensável, assim como tomar sol em horários que os raios são mais amenos.
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