Entidade afirma que o termo apresentado na última semana fere prerrogativas do movimento médico e sindical, uma vez que estes são legitimados a organizarem lutas na busca de uma remuneração justa
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), após consultar o setor jurídico e o núcleo executivo da entidade, entendeu que o termo de acordo proposto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, não atende aos interesses do movimento médico.
A FENAM tem participado, junto com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), ativamente das negociações na tentativa de suspender uma série de processos judiciais movidos contra as entidades médicas, após mobilização nacional organizada contra planos de saúde no último ano.
Entretanto, a FENAM afirmou, em comunicado, que o termo apresentado na última semana fere prerrogativas do movimento médico e sindical, “uma vez que estes são legitimados a organizarem lutas na busca de uma remuneração justa e de condições de trabalho dignas ao profissional”.
O termo, de acordo com a presidência da FENAM, ainda precisa avançar para que de fato seja assinado pela entidade. A entidade afirma ainda que está disposta a continuar nas negociações com o CADE e apresentará ressalvas ao termo, na tentativa da elaboração de um documento adequado para as partes.
Fonte SaudeWeb
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