Mulheres deram à luz crianças com características raquíticas, ou seja, baixo peso e altura
Cientistas da Universidade de Harvard descobriram que mulheres grávidas que consumiram vinho todos os dias até dar à luz tiveram bebês com características raquíticas, como menor altura, peso e circunferência da cabeça, do que as que não ingeriram álcool. As informações são do Daily Mail.
O estudo — um dos mais longos para os efeitos do álcool sobre o feto — recrutou mulheres de nível socioeconômico baixo de uma clínica na Cidade do Cabo, África do Sul.
Os pesquisadores compararam um grupo de 85 grávidas que consumiram o equivalente a um copo (250 ml) de vinho por dia com outro de 63 mulheres que não bebiam nada ou bebiam apenas socialmente.
O peso, a altura e a medida da circunferência da cabeça foram medidos nas idades de seis meses, um ano, cinco anos e nove anos. O autor do estudo Dr. Robert Carter explica os resultados obtidos.
— Mães que beberam muito durante a gravidez tiveram crianças com baixo peso e altura, além de menor circunferência da cabeça, um indicador de crescimento do cérebro. Esta restrição de crescimento ficou presente na primeira infância e persistiu até 9 anos de idade.
Dr. Carter acrescentou que os efeitos podem ser permanentes e afetar o desenvolvimento do cérebro, dando às crianças um QI mais baixo para a vida. Aos 5 anos de idade, o peso das crianças em relação à sua altura era normal, mas elas tinham seis vezes mais chances de ter anemia do que filhos de mães que não bebem, independentemente da sua dieta.
Para o Dr. Carter, isso parece ser um efeito direto da exposição ao álcool no útero.
Fonte R7
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