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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Comportamentos compulsivos

Alguns seres humanos desenvolvem hábitos e são repetitivos, gostam de rotina, de um cotidiano regrado, do que conhecem. Outros, ao contrário, não suportam a mesmice e estão sempre em busca de novidades.
 
Viver de acordo com o temperamento não é problema, cada um sabe o que é melhor para si. As pequenas manias, quem não as têm?, que não interferem na qualidade de vida, não são motivo de preocupação. Problemáticos são os comportamentos repetitivos e compulsivos que levam os indivíduos a situações de risco, prejuízo pessoal, social e profissional, adoecimento físico e mental. Nestes casos estão os comportamentos compulsivos.
 
Quando se fala em compulsão, vêm à cabeça os comportamentos exagerados de comer (compulsão alimentar, binge eating), fazer atividade física (vigorexia), beber (dipsomania, alcoolismo), consumir drogas (drogadicção), jogar (jogo compulsivo ou patológico), comprar (shopaholic), trabalhar (workaholic), mentir (mitomania), roubar (cleptomania). Há também os vícios modernos, em internet, celular, de estar sempre ligado, conectado. Resumidamente, a pessoa não consegue evitar comportamentos e situações que a prejudicam, tornando-se refém da comida, do álcool, das drogas, do jogo, da mentira, das tecnologias.
 
A compulsão é uma atitude mal adaptativa de enfrentamento de emoções como angústia e raiva, e sensações de ansiedade e tédio, além de pensamentos de desvalorização pessoal que resultam em consequências psicológicas, físicas e sociais graves. As causas são um possível transtorno psicológico, fatores hereditários, trauma, um sofrimento não superado, fracassos e tristezas não resolvidos, falta de orientação e afeto familiar, o ambiente em que o indivíduo vive.
 
A superação é um processo lento e difícil, dependendo do grau de cronicidade do transtorno. A recuperação depende de vários fatores, sendo os mais importantes a conscientização da pessoa para os prejuízos causados pelo comportamento compulsivo e a vontade de vencê-lo, além de apoio familiar e social. O indivíduo precisa se tornar agente do próprio resgate, recuperando o controle de sua vida, buscando ajuda profissional e, acima de tudo, nunca desistindo e se acreditando capaz de reescrever a história.
 
Fonte Corposaun

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