Teste leva menos de 5 minutos para ser realizado e detecta problemas no coração do bebê antes dos sintomas
As mães de bebês nascidos Hospital da Mulher Heloneida Studart (HMHS) já contam com mais um recurso para garantir a saúde e o bem estar dos pequenos. A unidade é a única pública no Rio de Janeiro que realiza o teste do coraçãozinho. Além do teste do pezinho e da orelhinha, a unidade já conta, com este novo exame que pode salvar a vida de bebês que nascem com cardiopatias complexas e que necessitam de intervenção cirúrgica. Indolor e prático, o teste leva menos de 5 minutos para ser realizado e detecta problemas no coração do bebê antes de aparecerem os sintomas.
"O teste do coraçãozinho consegue diminuir em 10% a mortalidade infantil porque aumenta as chances de sobrevida do bebê cardiopata", afirma a coordenadora da UTI Neonatal do Hospital da Mulher, Cristiane Gomes Guimarães.
Duas pulseiras são colocadas na mão direito e em um dos pés do bebê. Elas servem para medir a quantidade de oxigênio no sangue, através de um monitor ligado as pulseiras. Se a taxa de oxigênio estiver abaixo de 95%, será necessário repetir o exame e caso o resultado permaneça, o bebê deve ser encaminhado para realizar o exame de ecocardiograma e, então, detectar a cardiopatia. O teste do coraçãozinho tem especificidade de 99%, ou seja, significa que aqueles exames que obtiveram resultado negativo, tem grande porcentagem de não ter a doença.
Realização do teste já virou Lei no Paraná
Deputados estaduais no Paraná aprovaram em junho deste ano, um projeto de lei para que o teste do coraçãozinho seja feito em todos os recém-nascidos nas maternidades e casas hospitalares do estado. Sabendo da importância do exame, a saúde do Rio de Janeiro se antecipou colocando o teste em uma unidade do estado.
Fonte isaude.net
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