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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Melhoramento genético permite produzir milho com maior valor nutricional

Pesquisadores da Embrapa desenvolvem variedades com teores mais altos de vitamina A
 
Um dos cereais mais consumidos do planeta, o milho vem sendo objeto de pesquisas e trabalhos de melhoramento genético que estão resultando em variedades de maior valor nutricional para o homem. No Brasil, esses trabalhos estão sendo realizados com sucesso por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, Minas Gerais
 
Nos centros de pesquisa e desenvolvimento da unidade, está sendo desenvolvida a primeira variedade brasileira de milho com teores aumentados de precursores de vitamina A (proVA), importante para aumentar a imunidade prevenir a cegueira.
A novidade está sendo bem recebida não apenas pela comunidade científica, mas também pela indústria de alimentos, médicos e nutricionistas.
 
— O desenvolvimento de variedades de milho biofortificado pela pesquisa é um trabalho de grande importância para a saúde pública e também representa uma nova oportunidade de negócio para o produtor rural — comemora o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho), Nelson Kowalski.
 
A contribuição da cadeia produtiva do milho para o reforço da saúde pública vem sendo trabalhada pela Embrapa desde a década de 1980, quando foram desenvolvidas variedades de milho com maior teor de proteína, aumentando, assim, o seu teor nutricional.
 
Atendendo a uma resolução do Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as indústrias processadoras de milho já enriquecem, há anos, as farinhas que produzem com ferro — que previne a anemia — e ácido fólico — cujo consumo por gestantes evita a ocorrência de malformações do tubo neural do feto.
 
Para que esses benefícios proporcionados pelo milho e de seus derivados sejam popularizados, a Abimilho está promovendo uma campanha de incentivo ao consumo de pratos à base do cereal, em âmbito nacional. Kowalski lembra que, em países de condições socioeconômicas similares ao Brasil, como o México, o consumo per capita de milho chega aos 63 quilos por ano, enquanto o brasileiro consome cerca de 18 quilos por ano.
 
Fonte Zero Hora

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