Um estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA, descobriu que os usuários de internet conseguem entender melhor, lembrar mais e terem respostas mais intensas quando perguntadas sobre assuntos os quais pesquisaram, comparado com as informações coletadas enquanto “surfavam” aleatoriamente.
“Se, como esses resultados sugerem, o impacto cognitivo e emocional de conteúdo online é melhor adquirido através do botão ‘buscar’, usado nos sites de pesquisa [como o Google ou o Bing], talvez as informações desses sites devessem ser melhor utilizadas”, diz Kevin Wise, um dos autores do estudo que foi publicado no Journal of Media Psychology. Isso poderia ajudar a melhorar didáticas dentro da sala de aula, por exemplo, auxiliando novos métodos de ensino.
No estudo os pesquisadores examinaram como métodos para busca de notícias – localizando assuntos específicos através de palavras-chave e não navegando em sites de jornais – teve impacto mais positivo na memória dos leitores enquanto liam as notícias.
Suas respostas emocionais também foram maiores, sendo que os padrões cardíacos e musculatura facial tinham mais alterações quando o assunto procurado era sobre notícias ruins, por exemplo, mostrando variações maiores do que aqueles que somente “passavam” pela página.
Como as pessoas adquirem as informações online pode estar ligado aos processos cognitivos e emocionais que ainda não são totalmente conhecidos, diz Wise. O que se viu é que determinadas alterações no modo de navegar têm efeito direto sobre a memória.
Os pesquisadores também descobriram que as informações coletadas por esses indivíduos eram melhor compreendidas e lembradas quanto mais eles se aprofundavam no assunto através de novas buscas. Um outro estudo, também chefiado por Wise, já havia conseguido resultados semelhantes usando a procura por imagens ao invés de texto.
Fonte O que eu tenho
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