Uma nova doença respiratória semelhante à SARS – epidemia global que matou centenas de pessoas em 2003 – foi diagnosticada em um homem que está sendo tratado na Grã-Bretanha. Outro caso, na Arábia Saudita, resultou na morte de um paciente.
Confira abaixo perguntas e respostas sobre esse novo vírus.
A nova doença é consequência de um tipo de coronavírus – uma família ampla de vírus que inclui desde um resfriado comum à SARS (sigla em inglês para síndrome respiratória grave e aguda).
Até agora, apenas dois casos foram diagnosticados deste novo vírus, e ambas as infecções foram originadas no Oriente Médio.
Um dos casos foi confirmado por um exame de laboratório feito pela Agência de Proteção à Saúde da Grã-Bretanha, em Londres. O paciente está sendo tratado pelas autoridades britânicas de saúde.
O outro foi detectado por um exame de laboratório na Arábia Saudita. Os dados foram enviados a outro laboratório na Holanda, que confirmou se tratar do novo tipo de vírus.
Ainda há poucas informações sobre o novo vírus e o quão letal ele pode ser entre seres humanos.
O que o vírus faz?
Os coronavírus provocam infecções respiratórias em humanos e animais. Os dois contaminados tiveram febre, tosse e dificuldades de respiração. O paciente na Arábia Saudita acabou falecendo, e o britânico está na UTI.
Por ora, ainda não está claro se esse forte efeito é típico deste novo vírus, ou se há muitas pessoas contaminadas e apenas poucas estão tendo uma reação tão drástica.
Como ele se espalha?
Acredita-se que ele se espalhe por fluidos expelidos na tosse ou pelo espirro. Os especialistas acreditam não se tratar de uma doença altamente contagiosa, já que, nos dois casos diagnosticados até agora, as pessoas que trataram os pacientes não adoeceram.
Os coronavírus são bastante frágeis. Fora do corpo humano, eles só sobrevivem por um dia e são facilmente mortos por detergentes e por outros produtos de limpeza.
Como é o tratamento?
Os médicos ainda não sabem qual é o melhor tipo de tratamento, mas as pessoas com sintomas graves precisam de cuidados intensivos que ajudem sobretudo na respiração. Não existe nenhuma vacina.
Em Londres, o paciente está isolado, e todos que o estão atendendo usam máscaras e equipamentos de proteção.
Como se originou o vírus?
Os especialistas ainda não sabem a sua origem. Eles especulam que possa se tratar de uma nova mutação de um vírus já existente. Ou talvez seja uma infecção que já circula entre animais e que agora passou para os seres humanos.
Existe algum tipo de recomendação às pessoas que viajam?
Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde descartou qualquer tipo de restrição a viagens ao Oriente Médio, onde ambos os casos surgiram. Mas esta decisão está sendo constantemente reavaliada.
Fonte R7
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