As 354 crianças, nascidas entre janeiro e junho em hospital de Campinas onde surto foi detectado, serão examinadas
Os 354 bebês que nasceram na ala 3 da maternidade do Hospital Madre Theodora,
em Campinas (SP), entre janeiro e junho deste ano, terão de ser acompanhados por
um período de dois anos para saber se contraíram tuberculose. A notícia foi
comunicada nesta terça-feira, 25, aos pais, após o anúncio na semana passada de
que três crianças que passaram pelo hospital foram diagnosticadas com a
doença.
“Meu filho nasceu em março e teve tosse, febre baixa e, em agosto, chegaram a
suspeitar de que ele tivesse coqueluche. Daí disseram que era uma bronquiolite.
Mas desde então, ele tem febre, tosse e agora está gripado”, conta Iandara Rose
Severino, de 28 anos, mãe de Carlos Eduardo.
A criança foi uma das 40 que ontem estiveram em uma clínica particular, em
Campinas, para iniciar os exames que vão apontar se elas foram contaminadas
durante a internação na maternidade do hospital particular. A medida foi
determinada pela Secretaria Municipal de Saúde, após confirmar a existência do
surto, gerado por uma enfermeira que está com tuberculose.
O Madre Theodora informou que pretende examinar de 80 a 100 crianças por
semana, para terminar essa fase em um mês. Depois, serão examinados mais mil
crianças que não tiveram contato direto com a enfermeira doente.
Os bebês que estiveram ontem na clínica passaram por um teste feito no braço
com um reagente(PPD). Os pais receberam ainda pedido para um raio X do tórax e
foi feita uma análise clínica da curva de crescimento e do histórico de saúde
das crianças.
Fonte Estadão
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