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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pesquisa mostra preconceito dos homens

Dos 400 homens ouvidos pela pesquisa do Data Popular, 38% consideram que o diagnóstico de câncer de mama pode acabar com um relacionamento e 75% acham que a doença acaba com a vaidade de qualquer mulher.
 
A psicóloga Camila Araújo, que atende pacientes com câncer de mama no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, conta que já viu muitos casos de maridos que acabam se separando de suas mulheres quando elas chegam ao fim do tratamento. “
 
Para algumas pacientes, o baque é muito forte e a autoestima acaba afundando mesmo depois de uma separação”, diz. As mulheres, por outro lado, elegem o companheiro como a primeira pessoa para quem contariam sobre a doença, caso fossem diagnosticadas: 42% assim o fariam, antes da mãe (24%) e dos filhos (20%).
 
O levantamento também põe em xeque a participação do homem no estímulo à prevenção do câncer de mama: 36% não citam a mamografia ou o raio X de mama como exames importantes a serem realizados pela mulher com regularidade. Outro achado é que 45% nunca estimularam ir com elas ao ginecologista ou fazer exames ginecológicos. Dos que têm contato com a mãe, 55% também não desempenharam esse papel em relação a ela.
 
Para a mastologista Rita Dardes, a pesquisa mostra que o homem deve estar mais presente na prevenção do câncer de mama. “O homem tem um papel superimportante como disseminador de informação para a mulher.
 
Se a mulher tiver um parceiro ponta firme, que a lembre de fazer os exames, é um estímulo.” Ela aponta que esse papel deveria ser estimulado em campanhas. “
 
Os homens, no Brasil, não estão ligados nem com a saúde deles, o que dirá da esposa. Há de ter um trabalho para estimular essa comunicação.”
 
A mastologista Maira Caleffi, da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), conta que a maioria dos homens tem muita dificuldade de comparecer às consultas com a companheira no início. “
 
Depois a gente explica que é importante o companheiro ficar junto e eles começam a aderir. Alguns fogem e nunca mais aparecem. Mas a maioria adere.
 
Tem de haver uma sensibilização do patologista, que deve convencer o casal da importância da presença do companheiro.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
 
Fonte R7

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