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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Testosterona alta não é sinal de virilidade ou potência sexual

Índices de testosterona não sinalizam virilidade
Taxa do hormônio deve estar adequada ao padrão. Índices acima ou abaixo podem indicar problemas
 
Recentemente, o cantor sertanejo Zezé di Camargo fez questão de tornar público os resultados de seus exames de saúde. Ao comentar os índices de testosterona, afirmou que estavam “ iguais ao de um menino de 18 anos.”
 
Homens, antes de correr para o consultório dos especialistas para checar a quantas andam as taxas desse hormônio, é bom saber que, apesar de estarem ligados ao desejo sexual (a libido), os níveis de testosterona não estão relacionados à virilidade ou potência.
 
“A qualidade sexual é individual. Há homens com níveis de testosterona mais altos e com problemas sexuais como ejaculação precoce e disfunção erétil”, afirma Alexandre Hohl, presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).
 
“Não existe nenhuma referência científica entre testosterona e desempenho sexual. É comum os homens fazerem confusão entre libido e potência”, explica o endocrinologista Cyro Guimarães Junior.
 
Os valores normais da testosterona total na corrente sanguínea para o homem adulto variam de 241 a 827 ng/dL. Na adolescência, esse número tende a ser maior e no idoso menor. Mas nem todos apresentam redução.
 
“Não é uma regra, como a menopausa”, diz Guimarães Junior.
 
Estudos mostram que a testosterona começa a cair fisiologicamente a partir dos 40 anos de idade, na taxa de 1,2% ao ano. No entanto, esse ritmo pode ser intensificado se o homem apresentar obesidade, diabetes, sedentarismo ou usar drogas. Apenas uma parcela dos homens apresentará sintomas e necessitará tratamento, principalmente após os 50 e 60 anos de idade.
 
“De uma maneira geral, homens adultos com sintomas como queda de libido, perda de massa muscular, fraqueza, cansaço, osteopenia ou osteoporose, irritabilidade e testosterona total abaixo de 300 ng/dL devem ser avaliados por um médico especialista para possível tratamento”, explicita Alexandre.
 
É claro que valores acima do normal também podem trazer prejuízos à saúde e ao bem-estar do homem. Segundo o endocrinologista, isso só ocorre quando são usados esteroides anabolizantes derivados da testosterona para ganho de massa muscular, algo comumente visto em academias de musculação e entre atletas de algumas modalidades como fisiculturismo. Nestes casos, os riscos estão relacionados ao uso dessas substâncias de maneira inadequada (riscos para o fígado e o coração), completa o médico.
 
A testosterona é responsável pela manutenção das características masculinas, influenciando diretamente a função sexual, humor, sono, força física, disposição, ossos e qualidade de vida.
 
Fonte iG

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