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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nanopartículas geram calor capaz de matar 95% das células do câncer colorretal

Quando expostas a cinco minutos de luz infravermelha, partículas mataram células sem causar efeitos colaterais
 
Pesquisadores da Wake Forest Baptist Medical Center, nos EUA, desenvolveram nanopartículas capazes de gerar calor para matar células do câncer colorretal.
 
Os resultados mostraram que quando as células cancerosas, incubados com as nanopartículas, foram expostas a cinco minutos de luz infravermelha, o tratamento matou até 95% das células.
 
A líder da pesquisa, Nicole H. Levi-Polyachenko e seus colegas descobriram uma nova formulação que dá os polímeros duas capacidades importantes para aplicações médicas: os polímeros podem ser transformados em nanopartículas, que são facilmente dispersas em água e gerar uma grande quantidade de calor quando exposto à luz infravermelha.
 
A equipe então modificou polímeros eletricamente condutores, comumente usados em aplicações de energia solar, para desenvolver as nanopartículas de polímeros revolucionários (PNs) para aplicação médica.
 
A equipe mostrou que essas nanopartículas poderiam sofrer repetidos ciclos de aquecimento e resfriamento, sem afetar sua capacidade de aquecimento. Isto oferece vantagens em relação a nanopartículas de metal, as quais podem se fundir durante os tratamentos fototérmicos, levando a uma perda da eficiência de aquecimento. Isto permite também que tratamentos subsequentes atinjam as células que são resistentes ao calor, induzido a morte celular.
 
Além disso, os pesquisadores ressaltam que as novas PNs são orgânicas e não mostraram qualquer evidência de toxicidade, aliviando preocupações sobre o efeito de nanopartículas, que podem, potencialmente, persistir no corpo.
 
"Há muito mais investigação a ser feita para que essas nanopartículas possam ser usadas com segurança em pacientes, mas o campo de polímeros eletricamente condutores é amplo e oferece muitas oportunidades para o desenvolvimento de nanopartículas seguras para gerar calor localmente em um tecido. Estamos muito entusiasmados com as futuras aplicações médicas dessas nanopartículas, incluindo uma abordagem alternativa para o tratamento do câncer colorretal", conclui Lévi-Polyachenko.
 
Fonte isaude.net

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