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quarta-feira, 6 de março de 2013

Alimentação correta pode diminuir os sintomas da endometriose

Alimentação correta pode diminuir os sintomas da endometriose Sxc/Divulgação
Estudos diversos relacionam a melhora das dores com
algumas intervenções nutricionais pontuais
Estima-se que 10% a 14% das mulheres em sua fase reprodutiva sejam acometidas por este mal
 
Muito se tem insistido na importância de uma alimentação correta para praticamente tudo na vida. Com a fertilidade não é diferente. Mesmo pessoas que tenham alguma doença também podem contribuir para a diminuição dos sintomas seguindo uma dieta saudável. É o caso de um dos males que mais afeta a fertilidade feminina: a endometriose. Essa doença enigmática vem crescendo pelo mundo todo. Estima-se que de 10% a 14% das mulheres em sua fase reprodutiva (19 a 44 anos) e de 25% a 50% das inférteis sejam acometidas por este mal. Muitas mulheres chegam a sentir tanta dor que se vêem impossibilitadas de viver uma vida normal e chegam até mesmo a faltar ao trabalho.

Considerada um símbolo sexual até hoje, a atriz norte-americana Marilyn Monroe muitas vezes faltava ou chegava atrasada a filmagens e compromissos por conta deste problema. Graças a doença, Marilyn sofreu vários abortos e nunca conseguiu realizar seu sonho de ser mãe.

Sintomas
Os sintomas mais comuns da endometriose enigmática são cólica, menstruação irregular e infertilidade. O tratamento da endometriose profunda é sempre cirúrgico, feito por videolaparoscopia, é algo extremamente complexo e exige médicos qualificados e experientes neste tipo de intervenção. Diversas teorias relacionam o efeito positivo da alimentação sobre a progressão e a agressividade da endometriose. Essa relação ocorre porque a endometriose é uma doença estrogênio-dependente, o que significa que os níveis deste hormônio no organismo podem interferir na progressão da doença.

Estudos diversos relacionam a melhora das dores com algumas intervenções nutricionais pontuais, como aumento do consumo de fibras, substituição de gorduras de animais por óleos de boa qualidade e consumo adequado de vitaminas antioxidantes como A, C, E e complexo B. São boas fontes de vitamina A: damascos, pêssegos, melão cantalupo e vegetais verde-escuros e amarelo-escuros. Das vitaminas A e C: abóbora, tomate, manga, mamão papaia e couve. Da vitamina E: frutas cítricas, morangos, pimentas, repolho, batata-doce e brócolis. Já as vitaminas do complexo B são encontradas em ovos e laticínios (prefira orgânicos), leguminosas e alimentos integrais.

Há também aqueles alimentos que podem agravar a dor como os industrializados, produzidos com excesso de gordura hidrogenada, farinha e açúcar refinados. Alimentos de origem animal são a maior fonte de substâncias hormonalmente ativas, pois o tecido gorduroso e produtos à base de gordura animal são grandes retentores de xenoestrogênios, bem como antibióticos, drogas veterinárias e hormônios para estímulo do crescimento. O ideal é evitar embutidos, carnes vermelhas, leite e derivados não-orgânicos, além de gorduras saturadas.

Fonte: Ginecologista-obstetra Arnaldo Schizzi Cambiaghi, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Ilinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery.

Fonte Diário Catarinense

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