A mulher deve ser avaliada periodicamente pelo seu ginecologista para descartar doenças graves que podem se manifestar com dores do tipo cólica |
Como se não bastasse o incômodo e a irritação durante a TPM (Tensão Pré-Menstrual), algumas mulheres sofrem com cólicas durante o ciclo menstrual. Nesse período, a mulher pode sentir dores pélvicas, no baixo ventre. Se a dor for muito forte ou persistir após o final da menstruação, as causas devem ser investigadas pelo médico. Cerca de 50 % das mulheres podem sentir cólica menstrual em algum momento da sua vida, e as dores podem ser de fraca a forte intensidade, interferindo negativamente na qualidade de vida da mulher e prejudicando sua vida pessoal e profissional.
Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, a cólica menstrual é uma dor aguda que vai e volta, sendo que quando é muito forte pode estar associada a outros sintomas como náuseas, vômitos e dor de cabeça.
— A dor é causada pela produção de prostaglandina, um hormônio responsável pela contração do útero nessa fase. Em algumas mulheres esse processo de contração é mais intenso e o fluxo menstrual maior — explica.
A cólica menstrual pode ser primária ou secundária. No primeiro caso, o mais comum, trata-se apenas de uma condição normal do ciclo menstrual, produzida pelas prostaglandinas, substâncias que provocam dolorosas contrações no útero. Já a secundária ocorre devido a alguma patologia como miomas uterinos, alterações no ovário, cistos, infecção pélvica, endometriose, uso do DIU (dispositivo intrauterino) e pólipos, entre outras doenças que podem afetar o sistema reprodutivo.
Geralmente, quando as cólicas são mais intensas, provocam outros males. Na maioria dos casos, a dor pode estimular o enjoo e a diarreia porque o trânsito intestinal aumenta. Quando esses sintomas se tornam constantes é preciso ser feita uma avaliação médica mais precisa, pois a dor forte pode significar outras doenças, principalmente, a endometriose.
Sinal de alerta para a endometriose
A mulher deve ficar atenta à intensidade da cólica menstrual, principalmente as adolescentes, já que as dores costumam incomodar mais entre 17 e 34 anos.
— Trata-se de uma doença que pode ocorrer em qualquer momento da fase fértil, da primeira até a última menstruação. Algumas mulheres só descobrem que têm a doença quando tentam engravidar e não conseguem. É importante consultar o ginecologista sempre que sentir fortes dores no baixo ventre — avisa a ginecologista.
Cólicas nunca mais
Para driblar a dor, Erica Mantelli sugere dicas que podem minimizar o problema e contribuir para devolver o bem-estar à mulher nos dias em que estiver menstruada:
• Descanse
Durante o período de menstruação, é natural sentir-se cansada e sem ânimo. E com dor fica ainda mais difícil ir trabalhar ou se divertir. A recomendação é relaxar e descansar.
— Procure deitar com a barriga para baixo, apoiada em um travesseiro, comprimindo-a. Isso já ameniza as dores e pode garantir uma boa noite de sono nos dias de cólica menstrual — aconselha.
• Faça exercícios físicos
Aposte em atividades como alongamento, ioga, caminhada ou andar de bicicleta. Feitos de forma regular e moderada, os exercícios liberam endorfina que tem a capacidade de diminuir a dor.
• Abuse dos alimentos certos
Na lista estão soja, banana, beterraba, aveia, tofu, couve, abobrinha, salmão, atum e castanha-do-pará. Eles servem como relaxantes musculares e têm poder anti-inflamatório natural.
• Esqueça os alimentos gordurosos
Evite comer frituras, hambúrgueres ou alimentos ricos em gorduras, pois aumentam a produção de hormônios que causam contração no útero. Evite alimentos embutidos e bebidas com cafeína, por exemplo café, chá preto e refrigerante.
• Fuja do estresse
Situações estressantes podem deixar a mulher mais irritada e sem paciência aumentando a intensidade da dor. Procure ficar relaxada e evite situações que podem causar estresse.
• Chás milagrosos
Beba chá de canela, pois esta age como analgésico amenizando a cólica. Além dele, os chás de hortelã e erva cidreira com propriedades calmantes também contribuem para o bem-estar.
• Use bolsa de água quente
A bolsa de água quente pode ser uma forte aliada.
— O calor emitido estimula a irrigação, relaxando a musculatura e amenizando o impacto das contrações do útero — diz a ginecologista.
• Aposte em massagens
Movimentos suaves no abdômen e nos pés podem amenizar a cólica. O vaivém das mãos alivia a tensão muscular, melhoram a circulação sanguínea e, consequentemente, diminui a dor. Comprimir essa região também pode ser uma forma de massagem.
• Acupuntura
As agulhas aplicadas em pontos estratégicos, entre eles a região abdominal e lombar, podem auxiliar na liberação de endorfina e reduzir o incômodo causado pela dor abdominal.
• Quando optar pelos medicamentos
Pode parecer um sintoma simples, mas só um médico pode recomendar o melhor medicamento para diminuir a cólica menstrual.
— Algumas mulheres recorrem ao analgésico, mas por ser uma inflamação que provoca contrações no útero, os anti-inflamatórios e antiespasmódicos são mais indicados para combater a cólica menstrual — recomenda Erica Mantelli.
A mulher deve ser avaliada periodicamente pelo seu ginecologista para descartar doenças graves que podem se manifestar com dores do tipo cólica. Apesar de muitas vezes ser intensa, a cólica pode sim ser tratada e praticamente passar despercebida, sem prejudicar o dia a dia da mulher.
Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, a cólica menstrual é uma dor aguda que vai e volta, sendo que quando é muito forte pode estar associada a outros sintomas como náuseas, vômitos e dor de cabeça.
— A dor é causada pela produção de prostaglandina, um hormônio responsável pela contração do útero nessa fase. Em algumas mulheres esse processo de contração é mais intenso e o fluxo menstrual maior — explica.
A cólica menstrual pode ser primária ou secundária. No primeiro caso, o mais comum, trata-se apenas de uma condição normal do ciclo menstrual, produzida pelas prostaglandinas, substâncias que provocam dolorosas contrações no útero. Já a secundária ocorre devido a alguma patologia como miomas uterinos, alterações no ovário, cistos, infecção pélvica, endometriose, uso do DIU (dispositivo intrauterino) e pólipos, entre outras doenças que podem afetar o sistema reprodutivo.
Geralmente, quando as cólicas são mais intensas, provocam outros males. Na maioria dos casos, a dor pode estimular o enjoo e a diarreia porque o trânsito intestinal aumenta. Quando esses sintomas se tornam constantes é preciso ser feita uma avaliação médica mais precisa, pois a dor forte pode significar outras doenças, principalmente, a endometriose.
Sinal de alerta para a endometriose
A mulher deve ficar atenta à intensidade da cólica menstrual, principalmente as adolescentes, já que as dores costumam incomodar mais entre 17 e 34 anos.
— Trata-se de uma doença que pode ocorrer em qualquer momento da fase fértil, da primeira até a última menstruação. Algumas mulheres só descobrem que têm a doença quando tentam engravidar e não conseguem. É importante consultar o ginecologista sempre que sentir fortes dores no baixo ventre — avisa a ginecologista.
Cólicas nunca mais
Para driblar a dor, Erica Mantelli sugere dicas que podem minimizar o problema e contribuir para devolver o bem-estar à mulher nos dias em que estiver menstruada:
• Descanse
Durante o período de menstruação, é natural sentir-se cansada e sem ânimo. E com dor fica ainda mais difícil ir trabalhar ou se divertir. A recomendação é relaxar e descansar.
— Procure deitar com a barriga para baixo, apoiada em um travesseiro, comprimindo-a. Isso já ameniza as dores e pode garantir uma boa noite de sono nos dias de cólica menstrual — aconselha.
• Faça exercícios físicos
Aposte em atividades como alongamento, ioga, caminhada ou andar de bicicleta. Feitos de forma regular e moderada, os exercícios liberam endorfina que tem a capacidade de diminuir a dor.
• Abuse dos alimentos certos
Na lista estão soja, banana, beterraba, aveia, tofu, couve, abobrinha, salmão, atum e castanha-do-pará. Eles servem como relaxantes musculares e têm poder anti-inflamatório natural.
• Esqueça os alimentos gordurosos
Evite comer frituras, hambúrgueres ou alimentos ricos em gorduras, pois aumentam a produção de hormônios que causam contração no útero. Evite alimentos embutidos e bebidas com cafeína, por exemplo café, chá preto e refrigerante.
• Fuja do estresse
Situações estressantes podem deixar a mulher mais irritada e sem paciência aumentando a intensidade da dor. Procure ficar relaxada e evite situações que podem causar estresse.
• Chás milagrosos
Beba chá de canela, pois esta age como analgésico amenizando a cólica. Além dele, os chás de hortelã e erva cidreira com propriedades calmantes também contribuem para o bem-estar.
• Use bolsa de água quente
A bolsa de água quente pode ser uma forte aliada.
— O calor emitido estimula a irrigação, relaxando a musculatura e amenizando o impacto das contrações do útero — diz a ginecologista.
• Aposte em massagens
Movimentos suaves no abdômen e nos pés podem amenizar a cólica. O vaivém das mãos alivia a tensão muscular, melhoram a circulação sanguínea e, consequentemente, diminui a dor. Comprimir essa região também pode ser uma forma de massagem.
• Acupuntura
As agulhas aplicadas em pontos estratégicos, entre eles a região abdominal e lombar, podem auxiliar na liberação de endorfina e reduzir o incômodo causado pela dor abdominal.
• Quando optar pelos medicamentos
Pode parecer um sintoma simples, mas só um médico pode recomendar o melhor medicamento para diminuir a cólica menstrual.
— Algumas mulheres recorrem ao analgésico, mas por ser uma inflamação que provoca contrações no útero, os anti-inflamatórios e antiespasmódicos são mais indicados para combater a cólica menstrual — recomenda Erica Mantelli.
A mulher deve ser avaliada periodicamente pelo seu ginecologista para descartar doenças graves que podem se manifestar com dores do tipo cólica. Apesar de muitas vezes ser intensa, a cólica pode sim ser tratada e praticamente passar despercebida, sem prejudicar o dia a dia da mulher.
Fonte Diário Catarinense
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