Dispositivo será usado para tratar infecções da corrente sanguínea em pacientes criticamente enfermos e soldados feridos em combate |
Pesquisadores do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, da Universidade de Harvard, nos EUA, desenvolveram um dispositivo que melhora a limpeza do sangue.
O aparelho será usado para tratar infecções da corrente sanguínea que são a principal causa de morte em pacientes criticamente doentes e soldados feridos em combate.
Para rapidamente limpar agentes patogênicos, o sangue do paciente é misturado com nanopérolas magnéticas revestidas com uma versão geneticamente modificada da proteína humana 'opsonina' que se liga a uma grande variedade de bactérias, fungos, vírus, parasitas e toxinas.
Essas pérolas então fluem por meio de microcanais para o dispositivo onde as forças magnéticas puxam os patógenos sem necessidade de remover células sanguíneas humanas, proteínas, líquidos ou eletrólitos, muito parecido com o que um baço humano faz. O sangue purificado então flui de volta para o paciente.
"Em poucos anos, temos sido capazes de desenvolver um conjunto de novas tecnologias, e integrá-las para criar um dispositivo novo e poderoso que poderia transformar a maneira como tratamos a sepse.
O apoio contínuo da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) nos permite avançar nossas capacidades de fabricação de dispositivos e obter a validação de modelos animais de grande porte, o que é necessário para permitir que essa mova para testes em seres humanos", afirma o líder do projeto Don Ingber.
Fonte isaude.net
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