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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Técnica permite criar enxertos ósseos a partir de células da pele

Enxerto ósseo
Abordagem vai levar a tratamentos reconstrutivos personalizados para pacientes com danos ósseos derivados de doença ou traumatismo
 
Equipe de pesquisadores da New York Stem Cell Foundation, nos EUA, criou substitutos ósseos específicos a partir de células da pele para reparação de grandes defeitos nos ossos.
 
Pesquisa representa grande avanço em tratamentos reconstrutivos personalizados para pacientes com danos ósseos resultantes de doença ou traumatismo.
 
Este avanço vai facilitar o desenvolvimento de enxertos ósseos tridimensionais personalizáveis feitos sob medida, combinados para atender às necessidades exatas e perfil imunológico de cada paciente.
 
Após retirar células da pele, os cientistas utilizaram uma técnica avançada chamada "reprogramação" para reverter células adultas em um estado semelhante ao embrionário. Essas células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) têm a mesma informação genética que o paciente e podem se transformar em qualquer dos tipos de células do corpo.
 
A equipa guiou estas células iPS a se tornarem células progenitoras formadoras de osso e semearam as células sobre um suporte para a formação óssea tridimensional. Em seguida, colocaram as construções em um dispositivo chamado biorreator, que fornece nutrientes, elimina desperdícios e estimula a maturação, simulando um ambiente de desenvolvimento natural.
 
Depois de uma abrangente análise in vitro do osso gerado, a equipe avaliou a estabilidade quando transplantado em um modelo animal e verificou o risco de formação de tumores.
 
Os substitutos ósseos derivados de células iPS foram implantados sob a pele de ratos imunocomprometidos. Após 12 semanas, as células amadureceram e não mostraram malignidades, mas sim maturação completa do tecido do osso, enquanto as células dos vasos sanguíneos começaram a integrar ao longo dos enxertos. Estes resultados indicam a estabilidade dos substitutos de osso.
 
Os cientistas advertem que, embora esses resultados representem um grande avanço, mais pesquisas são necessárias antes de enxertos ósseos derivados de células da pele possam alcançar os pacientes.
 
Os próximos passos incluem a otimização do protocolo e o crescimento bem sucedido dos vasos sanguíneos dentro do osso.
 
"Nenhum outro grupo de pesquisa publicou um trabalho sobre a criação totalmente viável e funcional de substitutos ósseos tridimensionais a partir de células iPS humanas. Esses resultados nos colocam mais perto de alcançar nosso objetivo final e desenvolver tratamentos mais promissores para os pacientes", conclui o pesquisador Giuseppe Maria de Peppo.
 
Fonte isaude.net

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