Ministro Paulo Macedo quer acabar com os erros detetados no setor convencionado
Os tempos de espera por uma cirurgia para tratamento de um tumor aumentaram nos últimos anos. A 31 de dezembro de 2012 os doentes de cancro esperavam 26 dias para serem operados, enquanto em 2010 o tempo de espera era mais curto, menos quatro dias (22 dias de espera), revela o Relatório da Atividade em Cirurgia Programada, do Sistema Integrado de Gestão dos Doentes Inscritos em Cirurgia (SIGIC).
Segundo o relatório, o número de doentes com tumor maligno inscritos para uma cirurgia era, no final de 2012, de 3524. Um quinto dos doentes de cancro (20,7%) esperava mais tempo do que o recomendado para ser operado.
Pedro Gomes, coordenador do SIGIC, afirmou ao CM que por vezes os tempos máximos de resposta são ultrapassados porque o número de doentes oncológicos tem "aumentado" e a complexidade dos tratamentos é maior. O cancro da próstata é o que apresenta o maior tempo de espera nos doentes operados, com 52 dias, mais três dias face a 2011.
O relatório foi divulgado no dia em que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou no Parlamento uma alteração ao sistema de convenções para "acabar com os excessos, erros e opacidade" que existem no setor.
Mais tarde, Macedo anunciou ter em análise medidas para "limitar o preço mínimo dos genéricos".
Segundo o relatório, o número de doentes com tumor maligno inscritos para uma cirurgia era, no final de 2012, de 3524. Um quinto dos doentes de cancro (20,7%) esperava mais tempo do que o recomendado para ser operado.
Pedro Gomes, coordenador do SIGIC, afirmou ao CM que por vezes os tempos máximos de resposta são ultrapassados porque o número de doentes oncológicos tem "aumentado" e a complexidade dos tratamentos é maior. O cancro da próstata é o que apresenta o maior tempo de espera nos doentes operados, com 52 dias, mais três dias face a 2011.
O relatório foi divulgado no dia em que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou no Parlamento uma alteração ao sistema de convenções para "acabar com os excessos, erros e opacidade" que existem no setor.
Mais tarde, Macedo anunciou ter em análise medidas para "limitar o preço mínimo dos genéricos".
Fonte Correio da Manhã
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