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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Amas de leite para adultos viram moda entre ricos chineses

Photo: Shangai Daily
Nunca é tarde demais para apreciar as propriedades nutricionais do leite materno.
 
Com essa filosofia, uma empresa da metrópole de Shenzhen, sul da China, atraiu a atenção de marmanjos dispostos a pagar caro para ter uma ama de leite de plantão, que lhes forneça o alimento direto da fonte.
 
O polêmico serviço provocou uma avalanche de críticas de usuários das redes sociais chineses, muitos enojados com a ideia, outros sugerindo que trata-se de pura perversão sexual.
 
Enquanto o chinês médio se desdobra para achar leite de qualidade, após casos de contaminação que causaram a morte de bebês há alguns anos, há quem se dê ao luxo de contratar amas de leite exclusivas.
 
Até ontem o assunto era alvo de mais de 150 mil comentários no microblog Weibo, a versão local do Twitter. O que mais chocou os internautas foi a possibilidade oferecida pela empresa de que o cliente seja literalmente amamentado.
 
"Eles podem escolher entre a amamentação direta ou em por meio de um sugador, se lhes for desconfortável", disse ao jornal "Southern Metropolis Daily" o porta-voz da empresa Xinxinyu, que oferece o serviço.
 
Segundo Lin Jun, o porta-voz citado, é crescente a procura do leite materno entre adultos com muito dinheiro e pouca saúde.
 
"Muitos contratam as amas para garantir um suprimento diário de leite materno", disse Lin, afirmando que as profissionais raramente manifestam resistência a prestar o serviço, "contanto que o pagamento seja justo".
 
A reportagem estima que as fornecedoras de leite materno para adultos cobrem em média 16 mil yuans (R$ 5.680) por mês, quatro vezes o salário médio mensal no país. O preço pode ser mais alto se a ama for atraente e comprovadamente saudável.
 
Depoimentos publicados na reportagem confirmam que o consumo de leite materno entre adultos virou moda nas altas rodas.
 
"Mas só alguns poucos mamam diretamente no peito das amas de leite", diz um dos entrevistados, que não é identificado. Ele conta que contratou a ama para morar em sua casa, a fim de garantir o fornecimento diário.
 
"É mais um sinal da degradação dos ricos chineses e de como a mulher é tratada como um bem de consumo", comentou o escritor Cao Baoyin em seu blog.
 
Mei Chunlai, um advogado consultado pelo jornal "China Daily", disse que embora seja a lei do país proíba a comercialização de leite materno, a fiscalização é frouxa.
 
Devido principalmente aos períodos curtos de licença maternidade, o índice de aleitamento materno na China é baixo, praticado por apenas 28% das mães, segundo relatório do Unicef publicado no ano passado.
 
Fonte Folhaonline

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