Personalizar é a palavra de ordem na próxima edição, a quinta, do iMed–Innovating Medicine Conference®, um congresso que pretende trazer a inovação, na primeira pessoa, a estudantes da área das Ciências da Vida. «A Medicina do ‘one size fits all’ é, cada vez mais, um conceito ultrapassado», explica ao Destak Diogo Cabral, presidente da comissão organizadora do evento, a cargo da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. «Avançamos na direção da personalização, e esta é uma ideia que deve ser claramente difundida junto de todos os médicos e cientistas em início de carreira», remata.
O que significa adaptar o tratamento à pessoa. «Sabemos que, por vezes, a mesma doença se manifesta de maneira distinta, e que muita dessa variação se deve aos genes. Se, de pessoa para pessoa, a doença é diferente, porquê tratar toda a gente da mesma forma?», questiona, defendendo que esta «porta», agora aberta pela Medicina personalizada, «vai permitir tratar mais e melhor as pessoas, e não as doenças».
Com data marcada para os dias 11, 12 e 13 de outubro na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, o encontro, que lança aos estudantes - investigadores pré-graduados o desafio de apresentarem as suas ideias, candidatas a uma bolsa de investigação de 5 mil euros, tem como ponto alto as intervenções de três Nobel da Medicina e Química, associando, defende Diogo Cabral, Portugal à excelência. «Na mesma semana em que o País foi notícia nos tabloides pela crise política, recebemos o patrocínio do comissário europeu para a política de saúde. Por alguns instantes se terá constatado, ao mais alto nível, que por cá, e mesmo em tempos difíceis, há espaço para boas ideias.»
Uma crise que preocupa os estudantes de Medicina. «Vemos o futuro com apreensão – sabemos que não vai haver lugar para todos
Fonte Destak/Lusa
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