Foto: Renato Cobucci/Imprensa MG No Estado, 420 entidades da rede Apae recebem recursos do Governo de Minas |
Desde junho deste ano, todas as ações governamentais foram agrupadas no Plano Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Minas Inclui), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), sob a responsabilidade Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade).
Até 2015, o Governo de Minas prevê investir cerca de R$ 500 milhões para ampliar a inclusão social das pessoas com deficiência. Entre os grupos contemplados, estão as pessoas com Síndrome de Down. Decreto promulgado pelo governador Antonio Anastasia, em junho deste ano, cria a Semana Estadual da Síndrome de Down, a ser celebrada, todos os anos, a partir de 21 de março.
" A Caade fortalece essas pessoas que, por muito tempo, viveram a margem da sociedade. Temos o objetivo de agregar diversidade, respeito e empoderamento à vida delas. A Semana Estadual da Síndrome de Down dará mais visibilidade para o segmento" , acredita a gestora do Caade, Ana Lúcia de Oliveira.
As ações de amparo estão presentes em diversas áreas da administração pública estadual. Na rede estadual de ensino, a criança que apresentar Síndrome de Down, bem como qualquer tipo de deficiência (física, mental, visual, surdez, deficiência múltipla e transtornos globais), tem o direito de estudar em escola próxima de sua residência e de ser matriculada em instituições especiais para atendimentos educacionais especializados.
Ao todo, a rede estadual de ensino mantém 34 escolas especiais, sendo oito delas na capital. Além disso, nas escolas comuns também há atendimentos especializados. " Trabalhamos dentro da perspectiva da educação inclusiva, com o foco de ações nas pessoas com deficiência. Desenvolvemos um trabalho de implementação do ensino especial em todas as escolas do Estado" , ressalta a diretora de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Ana Regina de Carvalho.
Também em junho deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou a criação do Programa de Intervenção Precoce Avançada (Pipa). Com aporte de R$ 13 milhões, a intenção é de incentivar o acompanhamento de recém-nascidos com risco de desenvolver deficiência intelectual para prevenir e minimizar agravos. A ação também prevê melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das pessoas, além de capacitar os profissionais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, que estimula e orienta o desenvolvimento a partir de atividades sensoriais e psicomotoras para os portadores da Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais, por intermédio de equipe multiprofissional.
" O resultado maior é a articulação de pontos de atenção que permitem a atenção integral com serviços especializados e qualificados. A integração de diversos setores, a qualidade dos profissionais e a tecnologia assistiva são componentes importantes das políticas" , enfatiza a Coordenadora da Atenção à Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência da SES, Mônica Farina Neves Santos.
Fonte isaude.net
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