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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Minas cria programa para agrupar pacientes com deficiência intelectual

No Estado, 420 entidades da rede Apae recebem recursos do Governo de Minas
Foto: Renato Cobucci/Imprensa MG
No Estado, 420 entidades da rede Apae recebem recursos
do Governo de Minas
Decreto criou, ainda, a Semana Estadual da Síndrome de Down, a ser celebrada, todos os anos, a  partir de 21 de março
 
Desde junho deste ano, todas as ações governamentais foram agrupadas no Plano Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Minas Inclui), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), sob a responsabilidade Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (Caade).

Até 2015, o Governo de Minas prevê investir cerca de R$ 500 milhões para ampliar a inclusão social das pessoas com deficiência. Entre os grupos contemplados, estão as pessoas com Síndrome de Down. Decreto promulgado pelo governador Antonio Anastasia, em junho deste ano, cria a Semana Estadual da Síndrome de Down, a ser celebrada, todos os anos, a partir de 21 de março.

" A Caade fortalece essas pessoas que, por muito tempo, viveram a margem da sociedade. Temos o objetivo de agregar diversidade, respeito e empoderamento à vida delas. A Semana Estadual da Síndrome de Down dará mais visibilidade para o segmento" , acredita a gestora do Caade, Ana Lúcia de Oliveira.

As ações de amparo estão presentes em diversas áreas da administração pública estadual. Na rede estadual de ensino, a criança que apresentar Síndrome de Down, bem como qualquer tipo de deficiência (física, mental, visual, surdez, deficiência múltipla e transtornos globais), tem o direito de estudar em escola próxima de sua residência e de ser matriculada em instituições especiais para atendimentos educacionais especializados.

Ao todo, a rede estadual de ensino mantém 34 escolas especiais, sendo oito delas na capital. Além disso, nas escolas comuns também há atendimentos especializados. " Trabalhamos dentro da perspectiva da educação inclusiva, com o foco de ações nas pessoas com deficiência. Desenvolvemos um trabalho de implementação do ensino especial em todas as escolas do Estado" , ressalta a diretora de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Ana Regina de Carvalho.

Também em junho deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou a criação do Programa de Intervenção Precoce Avançada (Pipa). Com aporte de R$ 13 milhões, a intenção é de incentivar o acompanhamento de recém-nascidos com risco de desenvolver deficiência intelectual para prevenir e minimizar agravos. A ação também prevê melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das pessoas, além de capacitar os profissionais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, que estimula e orienta o desenvolvimento a partir de atividades sensoriais e psicomotoras para os portadores da Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais, por intermédio de equipe multiprofissional.

" O resultado maior é a articulação de pontos de atenção que permitem a atenção integral com serviços especializados e qualificados. A integração de diversos setores, a qualidade dos profissionais e a tecnologia assistiva são componentes importantes das políticas" , enfatiza a Coordenadora da Atenção à Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência da SES, Mônica Farina Neves Santos.
 
Fonte isaude.net

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