Daniel Marenco/Folhapress Hall do Américas Medical City, complexo hospitalar em obras na Barra da Tijuca, no Rio |
Serão três novos empreendimentos com esse perfil --um deles um complexo
hospitalar-- fora a expansão de outros dois.
"A ideia é conquistar moradores do Rio que, após anos sem investimentos em
hospitais na cidade, foram buscar tratamento em outros locais, como São Paulo",
afirma Marcus Vinicius Santos, diretor-executivo do Samaritano, hospital do
grupo Esho, da operadora Amil.
As prioridades dos novos hospitais estarão nas áreas de cardiologia e
oncologia. "São especialidades de extrema complexidade e cada vez mais
demandadas com o envelhecimento da população", diz Carlos Vasques, diretor
financeiro da Rede D'Or São Luiz, que vai inaugurar dois hospitais na cidade.
A oncologia será uma das especialidades do Américas Medical City, que terá
uma nova unidade do Samaritano e outro hospital, o Vitória.
Ao todo, serão 394 leitos (120 do Samaritano e 274 do Vitória), 252
consultórios e um centro de ensino e pesquisa.
A inauguração está prevista para abril de 2014, mas alguns consultórios já estão em funcionamento. "O objetivo é torná-lo um centro de referência no tratamento do câncer", afirma Santos.
Para atrair médicos renomados, o complexo terá um clube exclusivo para eles,
com academia de ginástica, duas quadras de tênis e banheiras de hidromassagem.
Além disso, alguns consultórios serão cedidos para profissionais selecionados
--quantos e quem será contemplado ainda não foi definido.
Dos dois novos hospitais do Grupo D'Or São Luiz, o Copa Star já está em
construção em Copacabana (zona sul), e o Barra Star, na zona oeste, ainda está
em projeto.
Segundo Vasques, o Copa Star terá um aparelho de radioneurocirurgia de alta
precisão.
"Usado em cirurgia de tumor cerebral, permite que se destruam menos células não cancerígenas durante o procedimento", diz.
"Usado em cirurgia de tumor cerebral, permite que se destruam menos células não cancerígenas durante o procedimento", diz.
Ampliação
O grupo Esho também está ampliando e modernizando dois tradicionais hospitais
da cidade.
Serão gastos R$ 40 milhões até 2014.
Desse total, metade vai para o Pró-Cardíaco e a outra parte para o Samaritano, ambos em Botafogo (zona sul).
Serão gastos R$ 40 milhões até 2014.
Desse total, metade vai para o Pró-Cardíaco e a outra parte para o Samaritano, ambos em Botafogo (zona sul).
O Samaritano foi comprado pelo grupo em 2011 por R$ 198 milhões.
O número de leitos deve alcançar 120 no ano que vem --hoje são 97.
O número de leitos deve alcançar 120 no ano que vem --hoje são 97.
Já presente em hospitais privados de São Paulo, a cirurgia robótica é um dos
destaques do Samaritano.
Um equipamento com quatro braços de alta precisão transmite imagens em 3D para o cirurgião, que o controla por um joystick.
Na unidade, a ordem é primar pelo conforto do doente. Há 32 anos no hospital,
a chefe da recepção, Maria Auxiliadora Frank, recebe os pacientes mais
frequentes chamando pelo nome.
"São gerações de famílias que frequentam o hospital", diz.
"São gerações de famílias que frequentam o hospital", diz.
Nos quartos VIPs, os clientes são recebidos com cesta de frutas, roupão com
nome bordado e água Perrier.
Já o Pró-Cardíaco, comprado um ano antes pelo Esho por R$ 100 milhões,
passará de 101 para 150 leitos também em 2014.
Em fevereiro deste ano, o hospital gastou R$ 5 milhões em uma sala híbrida, que permite que sejam realizadas duas cirurgias combinadas.
Em fevereiro deste ano, o hospital gastou R$ 5 milhões em uma sala híbrida, que permite que sejam realizadas duas cirurgias combinadas.
Folhaonline
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