Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Resolução assinada pede o fim do estigma e da discriminação contra o público GLBT e respeito à dignidade humana |
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), aprovou resolução que inclui novas políticas, planos e leis a serem seguidos pelos serviços de saúde na promoção de acesso igualitário para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (GLBTs).
A resolução assinada, nesta quinta-feira (3), durante o 52º Conselho Diretor, em Washington (Estados Unidos), pede o fim do estigma e da discriminação contra o público GLBT e respeito à dignidade humana.
Segundo a diretora da Opas, Carissa Etienne, a resolução os homossexuais muitas vezes são desrespeitados e têm o direito de tratamento de saúde negado. "Gays, lésbicas e transgêneros sofrem as piores disparidades de saúde em todos os países do globo," completa.
As principais discrimições apontadas pela Opas são "a negação pura e simples de cuidado, tratamento desrespeitoso ou mesmo abusivo, suposições inadequadas sobre as causas dos problemas de saúde ou condições comportamentais, má compreensão por parte profissionais das necessidades de saúde específicas do público GLBT, incluindo os problemas de saúde relacionados à traumas."
A agência destacou, ainda, que entre o público GLBT estão também altos os índices de depressão, ansiedade, uso de tabaco e de álcool e suicídio. Os motivos são estresse crônico e isolamento social.
Com a aprovação da resolução, o próximo passo da Opas é preparar um relatório sobre as condições de saúde e as barreiras que homossexuais e transgêneros enfrentam no setor.
Isaude.net
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