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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mude 12 hábitos para prevenir a azia

Entenda por que cigarro, álcool e jejum prolongado pioram a queimação no estômago
 
O prazer da refeição dura pouco para os 20 milhões de brasileiros que, segundo a Organização Mundial da Saúde, são obrigados a lidar com a queimação no estômago causada pela azia. O número levantado já é alto, mas tende a ser ainda maior, já que a maioria das pessoas que convive com o problema dificilmente busca um especialista na tentativa de resolvê-lo. "A maioria dos pacientes procura, por conta própria, medicamentos ou soluções naturais para amenizar o desconforto", afirma o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein. "Os sintomas acabam melhorando temporariamente, mas voltam a incomodar em pouco tempo sem tratamento médico".

A azia é causada pelo refluxo de ácido gástrico (responsável pela digestão dos alimentos): ele segue do estômago para o esôfago, como se fosse retornar à boca. "Esse refluxo, por sua vez, é causado pelo mau funcionamento de uma espécie de válvula, chamada esfíncter: ela se abre para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar para reter o que foi ingerido e também os sucos gástricos que circulam por ali", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc, membro da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia.
 
O tratamento do problema pode até incluir o uso de medicamentos, mas os especialistas garantem que só isso não funciona. O método mais eficiente contra a queimação no estômago é a mudança de hábitos tanto em relação à sua dieta quanto à forma como os alimentos são consumidos. "Mastigando bem os alimentos, por exemplo, você facilita o trabalho do estômago, que pode produzir menos ácido", afirma o gastroenterologista do Einstein. Os cuidados são todos muito simples, mas fazem uma tremenda diferença na sua digestão, acompanhe todos eles para começar e encerrar suas refeições com muito prazer.
 
Cardápio selecionado
Controlar o consumo de alguns alimentos ajuda a evitar crises de azia. De acordo com gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein, frituras e alimentos muito gordurosos devem ficar longe do prato de quem sofre com azia. Frutas ácidas, condimentos, embutidos e alguns tipos de verduras, como couve, couve flor, brócolis, repolho, nabo, rabanete, pepino e tomate também devem ser evitados, porque tem ph ácido.

Refeições na hora certa
Passar longos períodos em jejum aumenta as chances de azia. Isso acontece porque, quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico se acumula e pode refluir, irritando o final do esôfago. "Comer a cada três horas mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico", explica o gastroenterologista Luiz Campedelli. 
 
O tratamento do problema pode até incluir o uso de medicamentos, mas os especialistas garantem que só isso não funciona. O método mais eficiente contra a queimação no estômago é a mudança de hábitos tanto em relação à sua dieta quanto à forma como os alimentos são consumidos. "Mastigando bem os alimentos, por exemplo, você facilita o trabalho do estômago, que pode produzir menos ácido", afirma o gastroenterologista do Einstein. Os cuidados são todos muito simples, mas fazem uma tremenda diferença na sua digestão, acompanhe todos eles para começar e encerrar suas refeições com muito prazer.
 
Tomar chá preto
De acordo com o gastroenterologista Vladimir Schraibman, especialista do Minha Vida, assim como o café, o chá preto e o chá mate provocam o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo e aumentando as chances de azia. Chás mais claros ou o chá verde não causam o mesmo efeito, podendo ser consumidos sem preocupação. O chá de camomila, por sua vez, possui características calmantes que diminuem a irritação da parede do esôfago atingida pelo refluxo gástrico.

Sono após comer
Deitar-se após as refeições deixa o corpo em uma posição que facilita o refluxo dos ácidos digestivos que provocam a azia. Caso você seja vítima do problema, o ideal é permanecer sentado, pelo menos, meia hora após o término da refeição e, só após este intervalo, dar um cochilo. 
 
Riscos do álcool
Além de irritar naturalmente o sistema gástrico, o álcool também estimula a produção de ácido pelo estômago e diminui a capacidade de contração da válvula que impede o refluxo. Por isso, evite esse tipo de bebida durante as refeições como medida preventiva. Também não é recomendável beber com o estômago vazio, prevenindo o acúmulo de ainda mais ácidos digestivos.

Mais uma do cigarro
A azia é mais um incômodo que pode ser colocado na lista de malefícios que o fumo traz ao corpo. "Além de causar problemas sérios no pulmão, o cigarro também diminui a proteção da mucosa do estômago, deixando o órgão mais sensível à irritação causada pelo ácido gástrico", afirma Ricardo Blanc. É por esse motivo também que o cigarro aumenta as chances de úlcera no estômago. 
 
Excesso de peso
Pessoas que sofrem com o sobrepeso ou com obesidade têm maiores probabilidades de serem incomodadas com a azia, já que a pressão sobre o estômago (causada pelo excesso de peso) aumenta as chances dos ácidos gástricos sofrerem refluxo em direção ao esôfago.

Líquidos durante a refeição
Bebidas gaseificadas aumentam a pressão dentro do estômago, forçando os ácidos digestivos a seguirem em sentido inverso (refluxo gástrico). Outras bebidas, em excesso, acabam diluindo o ácido gástrico e obrigando o estômago a produzi-lo em maior quantidade. "Ardência e queimação são resultados possíveis quando há consumo exagerado de bebidas junto às refeições", afirma o gastroenterologista Ricardo Blanc. 
 
Minha Vida

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