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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Nuvem vai revolucionar saúde nos próximos 5 anos, diz IBM

Estudo faz previsões a partir de cinco tecnologias com potencial para mudar modo de vida dos seres humanos
 
A IBM divulgou na terça-feira (17) a oitava edição do IBM 5 in 5, lista com cinco inovações que têm potencial de mudar o modo como as pessoas trabalham, vivem e interagem nos próximos cinco anos.
 
O levantamento deste ano diz que tudo será capaz de aprender através de sistemas cognitivos, na qual as máquinas irão aprender, raciocinar e interagir conosco de uma forma mais natural e personalizada.
 
Segundo a fabricante de sistemas de tecnologia, a computação cognitiva está começando a surgir graças a um misto de computação em nuvem, grandes análises de dados e mobilidade, aliada a requisitos de privacidade e segurança adequados para os cidadãos, sejam consumidores, estudantes ou pacientes. Em breve, os sistemas de TI deverão se tornar mais inteligentes e customizados.
 
O IBM 5 in 5 é baseado em tendências de mercado e sociais, bem como em tecnologias emergentes dos laboratórios de pesquisa da IBM no mundo.
 
As cinco previsões são:
 
1. Médicos usarão DNA para manter as pessoas bem
Em cinco anos, os avanços na análise de dados e grandes sistemas cognitivos baseados em nuvem emergentes, juntamente com avanços em pesquisas e testes de genomas, poderão ajudar os médicos a diagnosticar com precisão o câncer e criar planos de tratamento personalizados para os pacientes. Máquinas inteligentes levarão a saída do sequenciamento do genoma completo e vasculharão vastos repositórios de registros médicos e publicações para aprender e fornecer conhecimentos específicos e acionáveis sobre as opções de tratamento para os oncologistas. Os sistemas cognitivos baseados em nuvem poderão tornar a medicina personalizada disponível em uma escala e velocidade nunca antes possível, diz a IBM.
 
2. A sala de aula aprenderá sobre o aluno
A sala de aula do futuro vai fornecer aos educadores as ferramentas necessárias para aprender sobre todos os alunos de maneira individualizada, proporcionando-lhes um currículo adaptado desde o jardim de infância até o ensino médio, chegando até a fase de ingressar no mercado de trabalho. Nos próximos cinco anos, a sala de aula vai aprender sobre cada aluno, utilizando dados longitudinais, como os resultados dos testes, assiduidade e comportamento do aluno em plataformas de e-learning, não apenas levando em consideração testes de aptidão.
 
A sala de aula do futuro, diz a IBM, aprenderá sobre cada estudante no decorrer da sua educação escolar, ajudando os alunos a dominar as habilidades essenciais para atender seus objetivos. Um sistema alimentado por análises sofisticadas, baseado em computação na nuvem, permitirá aos professores identificar os estudantes com maior dificuldade de aprendizado, decifrar seus obstáculos e sugerir medidas para ajudá-los a superarem esses desafios.
 
3. Lojas físicas oferecerão uma experiência exclusiva
Em cinco anos, as compras em lojas físicas voltarão a se destacar. Varejistas experientes usarão o imediatismo do estabelecimento e a proximidade com os clientes para criar experiências que não podem ser replicadas por lojas online. Eles ampliarão a experiência digital, trazendo a web diretamente para onde o cliente pode tocá-la fisicamente.
 
Os lojistas poderão contar com tecnologias para equipar as equipes de vendas, tornando cada vendedor um especialista sobre cada produto na loja. Como os dispositivos móveis suportados pela computação em nuvem permitem que os usuários compartilhem diversos aspectos da sua vida, como a sua saúde ou necessidades nutricionais em redes sociais, os varejistas vão, em breve, ser capazes de antecipar com precisão os produtos que um cliente mais quer e precisa. Como resultado, as lojas se transformarão em destinos imersivos, com experiências personalizadas para cada indivíduo.
 
4. Um guardião digital oferecerá proteção online
Com o aumento do número de identidades digitais e dispositivos móveis, cresce também o número de vulnerabilidades e ataques online. Em cinco anos, cada indivíduo pode estar sendo protegido por um guardião digital próprio, treinado para se concentrar nas pessoas e itens que protege, oferecendo um novo patamar de proteção contra roubo de identidade.
 
A segurança irá incorporar dados de contexto, situação e histórico para verificar a identidade de uma pessoa em dispositivos diferentes. Ao aprender sobre usuários, um guardião digital pode fazer inferências sobre o que é atividade normal ou razoável e o que não é, atuando como orientador quando isso é desejado.
 
5. As cidades vão ajudar quem vive nelas
Cidades mais inteligentes vão entender, em tempo real, como ocorrem bilhões de eventos, ao passo que computadores vão aprender a entender o que as pessoas precisam, o que gostam, o que fazem e como se movem de um lugar para outro. Os dispositivos móveis e o engajamento social permitirão aos cidadãos construir relacionamento direto com os líderes da cidade, para que suas vozes sejam ouvidas não só no dia da eleição, mas sempre.
 
Em cinco anos cidades inteligentes entenderão, em tempo real, como bilhões de eventos ocorrem em suas dependências, a partir do momento que computadores aprenderão a entender o que os cidadãos precisam, o que gostam e como eles se movimentam de um lugar para o outro. Em breve será possível às cidades e aos seus líderes entender e assimilar novas informações fornecidas de maneira voluntária pelos cidadãos, descobrindo quais recursos urbanos são necessários, onde e quando. Sendo assim, a cidade poderá de forma dinâmica otimizar sua administração de acordo com as necessidades da sociedade.
 
SaudeWeb

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