Passadas 24 horas do nascimento, já é possível realizar o teste do coraçãozinho para saber se o bebê tem algum problema de saúde. É um exame gratuito que até pouco tempo muita gente desconhecia. Isso porque só algumas maternidades faziam o procedimento que, assim, não estaria disponível para todas as pessoas.
No ConsultaClick, portal de agendamento de consultas, é possível ver a importância deste teste, já que as doenças cardíacas graves se manifestam de forma silenciosa nos primeiros 15 dias de vida e, quando não são diagnosticadas rapidamente, podem até levar o bebê à morte.
Trata-se de um procedimento tão importante quanto o teste do pezinho e da orelhinha.
Como o teste é feito?
A Oximetria de Pulso, nome científico do Teste do Coraçãozinho, consiste em uma pulseira que mede a quantidade de oxigênio no sangue. O exame é feito no membro superior direito e em um dos membros inferiores. Trata-se de um exame simples, rápido e indolor que deve fazer parte da triagem de rotina de todos os recém-nascidos.
Quais doenças podem ser diagnosticadas com o Teste do pezinho?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o exame auxilia no diagnóstico precoce de doenças genéticas graves que atingem o coração (cardiopatia congênita crítica). Estas doenças são manifestadas por meio do fechamento ou restrição do canal arterial, que por sua vez não permitem que o sangue oxigene adequadamente.
Há muitas crianças que nascem com doenças cardíacas?
Você sabia que cerca de um a dois de cada 1000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica? De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, 30% dos recém-nascidos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico. O resultado da falta de diagnóstico precoce e de tratamento adequado pode ser o choque cardiogênico (incapacidade do coração de bombear uma quantidade adequada de sangue), a hipóxia (baixa oxigenação para o cérebro) ou óbito precoce.
O teste do Coraçãozinho é oferecido no SUS?
Nem todas as maternidades do país oferecem o Teste do Coraçãozinho, já que ainda não há uma lei que garanta o benefício. Falta apenas a aprovação da Secretaria de Atenção Básica para que o exame passe a ser obrigatório em toda a rede pública de saúde. Vale lembrar que o pré-natal é de importância fundamental para o bom desenvolvimento do bebê.
Informações para a imprensa:
Spin Comunicação
Marília Gonçalves – marilia@spin.ag 11 - 4314.1984
Sueli Gomes – sueli@spin.ag – 11 – 4314.1987
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