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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Vereadora flagra suposto desperdício de remédios no interior do AC

Acre Medicamentos (Foto: Mislane Cordeiro/Arquivo Pessoal)
Foto: Mislane Cordeiro/Arquivo Pessoal
Medicamentos foram descartados em Feijó, interior do AC
A vereadora Matilde de Araújo (PSDB-AC) fotografou uma grande quantidade de medicamentos descartados em Feijó, no interior do Acre, na segunda-feira (2). Ela conta que visitou o aterro sanitário após a denúncia de um morador do município.
 
Matilde conta que era uma grande quantidade de medicamentos, dentre eles, analgésicos como paracetamol, hidróxido de alumínio, diclofenaco e até, barras de cereais.

"Foram duas caçambas de lixo carregadas de medicamentos, com vencimento no dia 30 de novembro".
 
Segundo ela, uma denúncia formal será feita por ela no Ministério Público (MP-AC)."Hoje mesmo a gente vai tentar acionar o MP. Vou levar todas as cópias anexadas, vou dar meu depoimento e vão apurar os fatos", afirma.
 
Acre Medicamentos (Foto: Mislane Cordeiro/Arquivo Pessoal)
Foto: Mislane Cordeiro/Arquivo Pessoal
Muitos analgésicos estavam no descarte
A secretária de Saúde de Feijó, Mislane Cordeiro, diz que todos os medicamentos que foram descartados na segunda-feira (2) estavam fora do prazo de validade e foram doados por uma ONG.

A grande quantidade, de acordo com ela, foi devido os remédios estarem acumulados, por  falta de coleta que deveria ser feita pela Vigilância Sanitária desde o mês de setembro.
 
"Tinham medicamentos que venceram em setembro, outubro e novembro. Porque, desde setembro, o pessoal da Vigilância não estava conseguindo fazer o aterro desses medicamentos. Estava acumulado, por isso a grande quantidade", explica.
 
Mislane garante que os medicamentos descartados, em sua maioria, foram doados por uma ONG e não comprados com verba da prefeitura.
 
"Os medicamentos que foram aterrados não foram comprados com dinheiro da prefeitura, foram doados. Nesse meio, pode ter um ou outro frasco que venceu da leva que a gente compra, mas o mínimo", diz.
 
A secretária diz ainda que são comuns essas doações e mesmo com a proximidade da data de validade de muitos, o município não recusa.

"Não tenho como recusar esses medicamentos, porque o município precisa. Hoje mesmo recebi mais uma doação com remédios que vão vencer até fevereiro", acrescenta.
 
G1

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