Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Desequilíbrio na flora intestinal ou vaginal dá sintomas; veja como evitar

Verão é a época que as bactérias do nosso corpo mais se desequilibram
 
O corpo funciona em equilíbrio – de um lado, estão as bactérias do bem, responsáveis por deixar as defesas sempre ativadas e contribuir com a digestão e funcionamento do organismo; do outro, estão as bactérias ruins, que quando se sobressaem sobre as boas, levam a um desequilíbrio que causa sintomas, como por exemplo, coceira na vagina e diarreia.
 
O verão é a época em que essas bactérias mais se desequilibram e por isso, é preciso tomar alguns cuidados para proteger tanto a flora intestinal como também a flora vaginal, como mostrou o Bem Estar desta terça-feira (21).
 
No caso do intestino, um dos fatores que podem desequilibrar a flora é a comida pesada, cheia de gordura ou feita na rua, de procedência duvidosa. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso não significa, no entanto, que esses alimentos estejam proibidos – o ideal é saber reconhecer o próprio corpo e evitar excessos. Na hora de comer na rua, é importante ainda observar se há fumaça saindo da preparação do alimento, já que isso mostra que a temperatura está alta, o que mata os microorganismos que eventualmente possam provocar contaminação.
 
Bactérias (Foto: Arte/G1)
 
Porém, se por acaso o alimento estiver contaminado, o paciente pode começar a ter sintomas, como intestino solto, diarreia, cólica, barulho na barriga e empachamento. Isso significa que há um desequilíbrio na flora e as bactérias ruins, predominantes, acabam ingerindo o alimento e mudando sua estrutura, levando a uma fermentação. Essa fermentação gera gases, que distendem o abdômen, dando a sensação de desconforto e empachamento e causando ainda ruídos desagradáveis. O cirurgião explica ainda que no caso da diarreia, o paciente pode começar a sentir o desconforto apenas 20 minutos depois de comer o alimento contaminado.
 
Já a flora vaginal, se houver alguma alteração, um dos principais sintomas que aparece é a coceira, como explicou o ginecologista José Bento.
 
Fora isso, pode ocorrer ainda corrimento, vermelhidão e dor ao urinar. O médico explica que as bactérias e fungos que interferem na região íntima da mulher já estão ali, mas precisam estar em equilíbrio para não provocarem infecções.
 
No verão, quando muitas mulheres passam horas de biquíni, é importante tomar alguns cuidados para evitar, por exemplo, o fungo da candidíase e a bactéria gardinerela. De acordo com o ginecologista José Bento, no caso da candidíase, o fungo já vive no intestino e se cai a resistência do corpo, por algum motivo, como excesso de sol ou falta de sono, ele pode aparecer e se proliferar – além do corrimento, a infecção pode dar também coceira e ardor.
 
Para diminuir o risco desses problemas, a mulher deve evitar ficar muito tempo com a roupa de banho molhada e, na hora de dormir, ficar sem calcinha.
 
Passar a calcinha também é um bom hábito já que o ferro pode matar os microorganismos. O médico alerta que nunca se deve usar o biquíni de outra pessoa ou deixar vários juntos, o que também aumenta as chances de contaminação.
 
Depois de sair da praia ou piscina, ainda é possível continuar se cuidando – usar um creme vaginal receitado por um médico ajuda a reequilibrar a flora, assim como o banho de assento com bicarbonato, para afastar a gardinerela.
 
Outra dica é usar um secador de cabelo para retirar a umidade do maiô ou biquíni e depois, optar por roupas largas, como saias e vestidos, para evitar que a região íntima fique úmida e quente, criando um ambiente favorável para bactérias e fungos.
 
Água
Uma das situações que também pode fazer mal é tomar água contaminada - para evitar isso, muita gente leva sua própria garrafinha para beber ao longo do dia.
 
Mas existem ainda aqueles que compram a água de vendedores ambulantes, o que pode oferecer riscos à saúde. Para mostrar a qualidade da água vendida na rua, equipes do Bem Estar recolheram amostras em cinco capitais brasileiras, como mostrou a reportagem.
 
Os especialistas avaliaram bactérias heterotróficas (elas estão no ambiente, mas há um limite - só podem ter 500 unidades por ml de amostra), a presença de coliformes totais, coliformes fecais e echerichia coli, bactéria que vem das fezes dos animais, como explicou a farmacêutica e bioquímica Eliane Delgado.
 
G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário