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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Distúrbio alimentar ameaça 77% das jovens da cidade de São Paulo

46% das jovens entrevistadas acreditam que
mulheres magras são mais felizes
77% das jovens entrevistadas apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia, bulimia ou compulsão por comer
 
Pesquisa realizada com 150 pacientes entre 10 a 24 anos de idade atendidas no ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do hospital estadual Pérola Byington, na capital paulista, mostrou que 77% das jovens apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar, como anorexia, bulimia e compulsão por comer.
 
Pesquisa foi realizada com 150 pacientes entre 10 a 24 anos de idade atendidas no ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do hospital estadual Pérola Byington, na capital paulista.
 
Todas as participantes são membros do grupo “Tô bem na fita!”, que aborda os problemas relacionados à alimentação, atividades físicas e qualidade de vida. O programa foi criado justamente para que os profissionais de saúde possam trabalhar a prevenção de distúrbios alimentares entre as adolescentes e jovens.
 
Das jovens abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso.
 
Nos formulários utilizados na pesquisa, as questões foram divididas em quatro categorias relacionadas aos seguintes aspectos: comportamento e hábitos alimentares, imagem corporal, comunicação e mídia, mitos e crenças.
 
Os resultados revelaram 63% consomem fast-food pelo menos uma vez por semana. Em relação aos mitos e crenças, 85% acreditam que existe um padrão de beleza imposto pela sociedade, 46% acreditam que mulheres magras são mais felizes e ainda que 55% delas adorariam simplesmente acordar magras.
 
A pesquisa ainda apontou que 68% das entrevistadas fazem as refeições em frente ao computador ou televisão e 94% utilizam a Internet todos os dias por pelo menos quatro horas.
 
“É preocupante esta porcentagem tão alta de jovens com propensão a distúrbios alimentares. Os pais e familiares precisam ficar atentos aos sinais. Um adolescente se preocupar com a aparência é normal, mas quando isso é exagerado precisamos tomar cuidado”, diz Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente.
 
Internações
Balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou que, a cada dois dias, em média, uma pessoa é internada por anorexia ou bulimia nos hospitais que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado de São Paulo. Somente nos primeiros sete meses do ano passado, foram 97 internações devido a estes distúrbios alimentares. Em 2012, 165 pacientes precisaram de internação e 1.220 pacientes fizeram tratamento ambulatorial no Estado de São Paulo contra os dois distúrbios.
 
iG

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