Foto: Reprodução / ANSA Na Itália, em um ano, o tratamento a laser foi aplicado em mais de 500 mulheres com uma eficácia que em mais de 80% dos casos |
Um tratamento com laser promete superar as dificuldades que afligem as mulheres com mais de 50 anos que não conseguem mais manter uma vida íntima satisfatória.
O método já e muito usado nos Estados Unidos e segundo os especialistas é decisivo para muitas mulheres com problemas ligados a menopausa.
- Com a fase da menopausa acontece que mulheres ainda em pleno bem-estar físico, na esfera íntima, ao contrário, se revelem totalmente diferentes. Esta dicotomia leva muitas vezes a consequências importantes. A harmonia que está na base da vida saudável de um casal se perde e a relação sofre - afirma o ginecologista italiano Claudio Giorlandino, presidente da Fundação Artmisia para o estudo e pesquisa das patologias da mulher, da gestante e do feto.
Segundo o especialista, a razão é que com o envelhecimento, os órgãos genitais femininos perdem funcionalidade, até chegaram ao distúrbio da distrofia, que prejudica as relações sexuais, deixando-as mais difíceis ou até doloridas.
- As terapias hormonais são muito utilizadas, assim como cremes de todo tipo, mas em geral, se revelam paliativos. O laser permite remodelar e revigorar estes tecidos, sem contraindicações - revela Giorlandino.
Segundo os médicos, é uma perspectiva importante considerando que hoje a perspectiva de vida de uma mulher na menopausa cresceu e vivemos uma ampliação das fases. O período de vida que uma mulher passa na menopausa se tornou de fato mais longo do que o da vida fértil. Mas se para os homens, há anos, comprimidos de várias cores permitem manter o vigor que vai se perdendo, para as mulheres o problema sempre foi mais complexo.
Uma nova possibilidade chega então com o tratamento a laser que, controlado por um sistema computadorizado, age nos tecidos estimulando a produção de colágeno e melhora a funcionalidade.
Na Itália, em um ano, o tratamento a laser foi aplicado em mais de 500 mulheres com uma eficácia que em mais de 80% dos casos melhorou a qualidade de vida das pacientes, com idade entre os 40 e 75 anos, na menopausa fisiológica ou induzida por quimioterapia, informou a empresa responsável.
Agência ANSA / Zero Hora
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