Foto: Reprodução |
Com uma ferramenta capaz de analisar os dados coletados pelo Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, o Hórus, e uma solução de business intelligence (BI), que permite a análise e geração de relatórios, o Datasus aprimora a coleta e análise de informações provenientes da rede de cerca de 17.312 estabelecimentos cadastrados, entre farmácias, almoxarifados centrais, regionais e estabelecimentos indígenas, em âmbito nacional.
O projeto foi desenvolvido pelo próprio Datasus, departamento pertencente à estrutura organizacional do Ministério da Saúde, em cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Saúde de Recife. A plataforma de BI é da MicroStrategy e abrange cerca de 1.500 usuários, entre gestores e demais profissionais envolvidos com a assistência farmacêutica, nos três níveis de gestão do SUS (municipal, estadual e federal).
O sistema permite, entre outras funcionalidades, o controle de estoque, a rastreabilidade dos medicamentos distribuídos e dispensados, o agendamento das dispensações, o conhecimento do perfil de consumo, o acompanhamento do uso dos medicamentos e ainda a geração de dados para o desenvolvimento de indicadores de assistência farmacêutica para auxiliar no planejamento, avaliação e monitoramento das ações nessa área. Além disso, está integrado ao Cartão Nacional de Saúde e ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Controle de medicamentos
De acordo com Wilson Coelho, do departamento de análise e administração estratégica de dados do Datasus, o BI permite ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) monitorar a utilização do Hórus e seu alcance dentro da rede de assistência farmacêutica, “trazendo inclusive subsídios para qualificar as estratégias que permitem e norteiam a implantação, ampliação e sua utilização”.
De acordo com Wilson Coelho, do departamento de análise e administração estratégica de dados do Datasus, o BI permite ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) monitorar a utilização do Hórus e seu alcance dentro da rede de assistência farmacêutica, “trazendo inclusive subsídios para qualificar as estratégias que permitem e norteiam a implantação, ampliação e sua utilização”.
Atualmente são 1,2 mil usuários e a expectativa é que, em aproximadamente três anos, esse número alcance 15 mil, dependendo ou não da adesão dos municípios. O sistema é disponibilizado por adesão, sendo hoje utilizado por 1.022 municípios.
“A partir da liberação do acesso ao BI pelos municípios e estados, os gestores públicos podem analisar os dados inseridos no Hórus e tomar decisões que garantem a redução de custos, racionalidade no uso de medicamentos e melhorias nos processos de trabalho. Por meio do BI é possível, por exemplo, remanejar medicamentos que estão para vencer de um local para outro, evitando desperdícios e garantindo uma gestão mais aprimorada”, ressaltou em comunicado.
Além disso, também possibilita o acompanhamento da evolução do planejamento de custos dos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS).
Antes da ferramenta de BI, o desenvolvimento e a disponibilização de um relatório para os solicitantes levava em média dois meses, sendo, agora, imediata essa construção. Alguns relatórios foram pré-formatados de acordo com a necessidade da esfera federal e outros com informações que são de uso comum.
O Datasus utiliza a plataforma de BI da Microstrategy desde 2010 em projetos como o Malária e Dengue, que acompanha o registro do número de notificações destas doenças no Brasil por meio de gráficos que informam os locais onde estão as principais epidemias; OuvidoriaSUS, responsável pelo monitoramento das reclamações, sugestões, entre outros tipos de disseminação de informação sobre o órgão público; Projeto Regulação, que monitora as marcações e execuções de consultas por procedimento, profissional e local a nível nacional; IES, que acompanha a logística dos insumos estratégicos do SUS e o SAMU, que analisa os chamados ao serviço SAMU e faz o monitoramento das ambulâncias.
SaudeWeb
Nenhum comentário:
Postar um comentário