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quinta-feira, 13 de março de 2014

Até mesmo pequenas doses de álcool elevam riscos na gravidez, conclui estudo

Foto: Reprodução
Consumo tolerado de bebidas alcóolicas também pode estimular parto prematuro
 e baixo peso do bebê
OMS defende que gestantes se mantenham abstêmias
 
A ingestão de bebida alcoólica no início da gravidez, mesmo em doses baixas, pode aumentar o risco de o bebê nascer prematuro ou com peso inferior ao esperado. Essa é a conclusão de um estudo divulgado no Journal of Epidemiology and Comunity Health.
 
Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, ressaltaram que os resultados podem ajudar os médicos a rever as indicações às pacientes. Hoje, não há consenso sobre a ingestão de pequenas quantidades de álcool na gestação.
 
Em alguns países, há profissionais que toleram até duas doses por semana de bebida (cada dose equivale a uma lata de cerveja ou a uma taça de vinho, por exemplo). Esse é o caso de algumas entidades médicas do Reino Unido. Em outros locais, a orientação é que a gestante se mantenha abstêmia, posicionamento defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
Participaram do estudo 1.264 mulheres com baixo risco de complicações no parto. As voluntárias que bebiam mais do que duas unidades de álcool por semana tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê prematuro ou menor do que o esperado, na comparação com aquelas que se mantinham abstêmias na gestação. Mas, mesmo aquelas que não excederam as duas doses toleradas, tiveram um risco aumentado de parto prematuro.
 
O Estado de São Paulo

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