Foto: Divulgação Fêmea do mosquito Aedes aegypti pode botar 300 ovos em 30 dias |
hemorrágica e nenhuma morte pela doença. Mesmo assim, o Comitê Municipal de Combate à Dengue reforça o pedido para que a população colabore constantemente no combate aos criadouros das larvas do mosquito transmissor do vírus da doença, considerada a melhor forma de se evitar o agravamento da situação: 47,9% dos criadouros são encontrados dentro de residências, a maior parte deles em vasos de plantas.
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Sumaré, 2014 é um “ano
preocupante” para o risco de uma epidemia de dengue, não só em Sumaré como
também em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas) e no Estado de São
Paulo em geral. O principal motivo é que foi isolado o sorotipo DEN1 do vírus
da dengue em dois pacientes de Sumaré e em outros nas demais cidades.
Este sorotipo não circulava na cidade há pelo menos 10 anos e para o
qual, portanto, há baixa percentual de imunidade entre a população.
Em 2013, Sumaré registrou quase 2,5 mil casos de dengue, o equivalente
a praticamente 1% da população da cidade. O recorde histórico da epidemia foi em
2007, quando a cidade registrou 3.699 casos positivos. No entanto, a Secretaria
de Estado da Saúde trabalha com a possibilidade de a doença atingir novamente 1%
da população agora em 2014.
Ações
Ações
A Prefeitura também tem mantido um trabalho constante de
conscientização da população, através da imprensa regional e da distribuição
de 100 mil panfletos de casa em casa pelas equipes do DAE (Departamento de
Água e Esgoto), além de outros 25 mil panfletos para os alunos da Rede
Municipal de Educação no início do ano letivo, com informações sobre os
cuidados para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti nas residências.
Também há o trabalho dos Agentes de Controle de Endemias, orientando os
moradores nas visitas casa a casa.
Com o apoio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias),
estão sendo realizadas sucessivas ações de nebulização em diversas
regiões “críticas” da cidade de Sumaré. No momento, a ação acontece na região
do Maria Antônia e parte do Parque Florely, toda quarta e quinta-feira, até
o final de março, e deve abranger uma média de 180 quarteirões, com mais
de dois mil imóveis.
iG Paulista - RAC
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