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quinta-feira, 13 de março de 2014

Sumaré tem 220 casos de dengue confirmados

Fêmea do mosquito Aedes aegypti pode botar 300 ovos em 30 dias
Foto: Divulgação
Fêmea do mosquito Aedes aegypti pode botar 300 ovos em 30 dias
O Instituto Adolfo Lutz confirmou a ocorrência de 220 casos de dengue em Sumaré em 2014, dos quais 219 são autóctones (foram contraídos no município). A cidade não possui até o momento nenhum caso confirmado de dengue

hemorrágica e nenhuma morte pela doença. Mesmo assim, o Comitê Municipal de Combate à Dengue reforça o pedido para que a população colabore constantemente no combate aos criadouros das larvas do mosquito transmissor do vírus da doença, considerada a melhor forma de se evitar o agravamento da situação: 47,9% dos criadouros são encontrados dentro de residências, a maior parte deles em vasos de plantas.
 
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Sumaré, 2014 é um “ano preocupante” para o risco de uma epidemia de dengue, não só em Sumaré como também em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas) e no Estado de São Paulo em geral. O principal motivo é que foi isolado o sorotipo DEN1 do vírus da dengue em dois pacientes de Sumaré e em outros nas demais cidades. Este sorotipo não circulava na cidade há pelo menos 10 anos e para o qual, portanto, há baixa percentual de imunidade entre a população. 
 
Em 2013, Sumaré registrou quase 2,5 mil casos de dengue, o equivalente a praticamente 1% da população da cidade. O recorde histórico da epidemia foi em 2007, quando a cidade registrou 3.699 casos positivos. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde trabalha com a possibilidade de a doença atingir novamente 1% da população agora em 2014.

Ações
A Prefeitura também tem mantido um trabalho constante de conscientização da população, através da imprensa regional e da distribuição de 100 mil panfletos de casa em casa pelas equipes do DAE (Departamento de Água e Esgoto), além de outros 25 mil panfletos para os alunos da Rede Municipal de Educação no início do ano letivo, com informações sobre os cuidados para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti nas residências. Também há o trabalho dos Agentes de Controle de Endemias, orientando os moradores nas visitas casa a casa.
 
Com o apoio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), estão sendo realizadas sucessivas ações de nebulização em diversas regiões “críticas” da cidade de Sumaré. No momento, a ação acontece na região do Maria Antônia e parte do Parque Florely, toda quarta e quinta-feira, até o final de março, e deve abranger uma média de 180 quarteirões, com mais de dois mil imóveis.
 
iG Paulista - RAC

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