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quinta-feira, 13 de março de 2014

Teste do Ipem reprova os rolos de papel higiênico comercializados

Ipem analisou rolos de papel higiênico
Foto: Edu Fortes/AAN
Ipem analisou rolos de papel higiênico
A delegacia regional do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) em Campinas analisou seis lotes de papel higiênico institucional (usados em sanitários de shopping centers, restaurantes e indústrias, por exemplo) e descobriu rolos que saem da fábrica sem a metragem prevista nas embalagens. As linhas domésticas não foram analisadas.
 
As incorreções foram constatadas nas marcas Perfipel e Star Paper. Dos quatro rolos analisados na segunda, três apresentaram incorreções. Um rolo da linha branca da marca Perfipel, por exemplo, era vendido no mercado com 149 metros a menos, ou seja, praticamente a metade da metragem anunciada.
 
Outro rolo da mesma marca, mas da linha luxo, tinha 70 metros a menos. No rolo branco da marca Star Paper, a diferença foi de 93 metros. Não foi constatada irregularidade em rolo da marca Mid Roll. De acordo com Rogério Nogueira da Silva, especialista em metrologia e qualidade do órgão, os testes também avaliaram a largura dos rolos (que saem da fábrica com dez centímetros), mas não constatou incorreções no quesito.

Multa
O delegado regional do Ipem, Cleodimar Fonseca do Amaral, disse que as empresas envolvidas serão autuadas, e terão dez dias para apresentar a defesa no processo judicial que vai estipular o valor da multa pelas irregularidades.

A operação de fiscalização aconteceu, simultaneamente, nas quatro delegacias do Ipem na Capital e nas 13 do Interior. Os fiscais constataram que 17, dentre 43 marcas de papel higiênico vendidas no Estado, tinham rolos com cumprimento menor que os informados nas embalagens.
 
A intensificação da operação — que é realizada durante todo o ano — fecha o cerco contra as irregularidades. Em 2013, a mesma operação apontou que 18 das 55 marcas de papel higiênico analisadas estavam irregulares, ou seja, 32,73% dos produtos tinham medidas diferentes das indicadas. No caso de produtos pré-medidos, as multas podem variar de R$ 640 a R$ 30 mil, dobrando na reincidência.
 
iG Paulista - RAC

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