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Os empreendedores Daniel Wjunski, Fernando Ortenblad e Roberto Lifschitz foram alguns dos primeiros a enxergar no Brasil a oportunidade que o digital health representa. Os três fundaram, em 2006, o Grupo Minha Vida, maior portal sobre saúde e bem-estar do país. O grupo reúne o Portal Minha Vida, o maior de saúde e bem-estar do Brasil, com 14 milhões de visitas por mês; o Dieta & Saúde, um programa de emagrecimento online com mais de 500 mil usuários ativos; e o Consulte.me, uma plataforma que lista médicos de confiança em diversas especialidades.
Wjunski participou do 53º Painel Internacional de Seleção Endeavor, que terminou na quarta-feira (9) em Florianópolis, e falou com a Endeavor Santa Catarina sobre empreendedorismo social e o potencial do mercado de digital health:
1 - A seu negócio é um importante de case de sucesso em empreendedorismo com cunho social. Qual seria a sua dica para empresários que queiram atuam neste mercado?
Daniel Wjunski - Acredito que o principal é potencializar o propósito e o impacto social, como uma ferramenta tanto de atração de talentos e de motivação, como de marketing. Por um lado, o negócio que tem impacto social tem muitas dificuldades, mas também um ativo que ninguém mais tem. Se você consegue usar isso para alinhar a cultura da empresa com o seu propósito, você consegue atrair muita gente motivada.
Daniel Wjunski - Acredito que o principal é potencializar o propósito e o impacto social, como uma ferramenta tanto de atração de talentos e de motivação, como de marketing. Por um lado, o negócio que tem impacto social tem muitas dificuldades, mas também um ativo que ninguém mais tem. Se você consegue usar isso para alinhar a cultura da empresa com o seu propósito, você consegue atrair muita gente motivada.
A gente fala que o Minha Vida não é um trabalho, é uma missão, então, a gente acaba atraindo pessoas que jamais imaginaríamos atrair, pessoas que realmente pensam em mudar o mundo. Nosso marketing traz muito isso também. A gente conseguiu uma distribuição e um impacto muito maior porque compartilhamos uma causa importante, o que faz com a imprensa, personalidades e outras pessoas comprem a ideia, mesmo que não haja um retorno financeiro.
2 - Considerando o Minha Vida como uma missão. Haverá um momento em que você vai considerá-la concluída ou essa missão se renova?
A missão é muito grande, difícil falar que um dia vai chegar ao fim. Usar a tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas e ter uma melhor entrega em Saúde, no Brasil e na América Latina, é algo que não se consegue sozinho e essa missão não será concluída tão cedo. Seremos um pedaço desta equação, mas não sua conclusão.
3 - O ambiente digital, voltado ao bem estar e à saúde, é um mercado potencial para os empreendedores nascentes?
Sem dúvida! O mercado da saúde foi o menos revolucionado pela internet até hoje, diferente do turismo e do sistema financeiro, por exemplo. Ainda precisamos marcar consultas pelo telefone, ficar horas nas salas de espera, levar uma prescrição em papel à farmácia para conseguir um medicamento. Ou seja, esse processo de como as pessoas cuidam da sua saúde hoje ainda é muito antigo.
A revolução que a internet provocou há 10 ou 15 anos em outros setores está acontecendo agora na saúde. É o momento em que todo mundo está olhando pra digital health. Nos EUA, neste primeiro trimestre, alcançou-se o recorde em investimentos nesta área.
Mais informações no site da Endeavor Brasil.
Larissa Cabral
Dialetto
e-mail: larissa@dialetto.com.br
t.: (48) 4009-3223 | c.: (48) 9953-9339
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