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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Certificação como fator da segurança do paciente

Foto: Reprodução
Para que coleta de dados não agrida privacidade dos pacientes, série de normativas precisam ser seguidas
 
Por Fábio de Almeida Usier
 
O maior desafio das instituições de saúde no cenário atual é colocar a segurança dos seus pacientes como o foco de suas estratégias. É necessário proporcionar mais confiabilidade em seus serviços, e estamos falando não somente do corpo clínico, mas também de setores como limpeza, cozinha, administrativo e até mesmo terceiros ou fornecedores deste hospital. Uma das formas de gerir tais processos são os meios de certificação disponíveis, que no cenário de transformação da sociedade em uma aldeia global tornam-se a cada dia mais importantes.
 
Notamos que a TI possui papel de protagonista em um hospital, e a certificação é imprescindível para a gestão desse setor. Por exemplo, quando o software de prontuário eletrônico da instituição é certificado, proporciona ao paciente agilidade em seu tratamento, o que pode, inclusive, salvar vidas.
 
Um médico pode ter acesso aos últimos exames e diagnósticos do cidadão sem que haja a necessidade de solicitar a pasta física ao SAME. A inserção de dados clínicos são feitos de forma estruturada e a assinatura digital garante sua inviolabilidade. Temos, então, uma situação segura e que auxilia o corpo clínico a dar o diagnóstico o mais rapidamente possível.
 
Estamos falando de uma quantidade de dados que precisam ao mesmo tempo ser tratados com confidencialidade e proporcionar bibliografia médica que possa ajudar em diagnósticos. Imaginemos poder comparar as análises de um hospital com as análises de outras instituições. Dados de tratamento de doenças endêmicas, quadros de sinais e sintomas específicos, qual tratamento foi mais eficaz em cada situação e qual o tempo médio de recuperação dos pacientes em diversas regiões.
 
Para que esse processo não agrida a privacidade dos pacientes foram desenvolvidas uma série de normativas que precisam ser seguidas. Possuímos diversos meios para garantir que a tecnologia trabalhe para melhorar o atendimento das instituições com total segurança para as pessoas. Podemos citar como exemplo a SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), que em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina), emite certificações que garantem a utilização adequada de todos os dados gerados pelo hospital, clínica ou posto de saúde. Trabalhar sem a certificação adequada acarreta colocar em risco essas informações.
 
Essa estruturação tem uma série de desafios e o maior de todos eles é fomentar melhores práticas em todos os setores do hospital, como um conjunto de inovações que façam parte do dia a dia da instituição e consequentemente do software em si. É preciso que processos sejam criados para que a inserção e manuseio de todos os dados sejam feitos corretamente. As certificações implicam também, na adequação destes processos garantindo confiabilidade. Com estes pontos estruturados notamos uma significativa melhora dos processos internos dos hospitais, o que por consequência impacta diretamente no bom atendimento aos pacientes.
 
* Fábio de Almeida Usier é diretor de operações na Wareline
 
Minha Vida

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