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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Crowdfunding: próxima tendência para serviços de saúde?

Reprodução
Enquanto capitalistas de risco buscam o próximo grande lucro em serviços de saúde, e startups da área correm para lançar novos aplicativos e serviços, outro setor tem encontrado uma forma de levar produtos ao mercado. Empreendedores individuais e pequenas empresas estão recorrendo a sites de crowdfunding para subsidiar novas tecnologias de serviços de saúde.
 
Esses médicos empreendedores, enfermeiros que entendem muito de tecnologia e desenvolvedores de códigos orientados a serviços de saúde querem entrar para um mercado que deve gerar US$ 57 bilhões até 2017. Sites de crowdfunding oferecem acesso a recursos financeiros, mindshare e um barômetro instantâneo de comercialização. Pouco surpreende, portanto, que o crowdfunding – que apenas no ano passado levantou mais de US$ 5 bilhões – atraia aplicativos, dispositivos e outras coisas projetadas para área de saúde.
 
No passado, inventores utilizavam recursos próprios, cartões de crédito e amigos para financiar a tecnologia dos sonhos. Hoje, eles podem misturar diferentes abordagens. “Até agora, o projeto foi financiado com o trabalho de turnos extra”, disse o Dr. Charles Rocamboli, fundador da startup CureCrowd, em entrevista. “Recentemente, começamos com crowdfunding no Indiegogo, e acreditamos que será duplamente favorável. Ajuda a espalhar a ideia e nos ajuda a levantar dinheiro para desenvolvimento contínuo”.
 
“Por ser recurso público, esperamos que o crowdfunding e as doações nos ajudem conforme continuamos nos desenvolvendo”, acrescentou.
 
Se meros 1% de todos os investimentos de longo prazo dos Estados Unidos fossem transferidos para crowdfunding, contabilizariam US$ 300 bilhões, de acordo com a Forbes. Isto é 10 vezes mais do que todo o dinheiro que capitalistas de risco investiram em negócios em 2011, segundo a publicação.
 
Crowdfunders – os indivíduos que investem no suporte dessas iniciativas – geralmente sentem uma conexão com o investimento: Considere o ressentimento que alguns dos primeiros investidores do Oculus no KickStarter expressaram quando o Facebook adquiriu a empresa de realidade virtual em Março. Os ânimos ficaram tão exaltados que alguns funcionários da Oculus relataram ter recebido ameaças de morte.
 
Porém, geralmente, os receptores do crowdfunding devem se preocupar apenas em arrecadar fundos e pagar a taxa do site. Os sites normalmente cobram uma taxa de 4% dos fundos, além de qualquer outra cobrança do cartão de crédito ou PayPal.
 
Sites de crowdfunding, incluindo Kickstarter, Indiegogo, Appbackr, RocketHub, FunderHut e GoFundMe têm suas próprias regras. Alguns sites como MedStartr e HealthTechHatch (em parceria com o Indiegogo) focam exclusivamente em saúde.
 
Um projeto típico bem sucedido no MedStartr levanta mais de US$ 13 mil imediatamente e mais de US$ 450 mil em seis meses, de acordo com a empresa. O Indiegogo não compartilha dados de projetos publicamente, mas relatórios sugerem que cerca de 9% de todos os 142.301 projetos realizados até Agosto de 2013 arrecadaram 100% ou mais de fundos. (Os arrecadadores do Indiegogo podem ficar com as doações, mesmo que o projeto não seja completamente financiado, se optarem pelo financiamento flexível).
 
Crowdfunding se popularizou tanto que escolher um site ou um projeto para apoiar se tornou uma tarefa complexa. O CrowdFunding4All – também conhecido como CF4ALL – inclui projetos de diversas plataformas. Usuários registrados acumulam “CrowdCredits” por meio de diversas ações, e podem gastar esses crédito para endossar projetos.
 
Empreendedores podem aproveitar o poder do crowd para mais do que recursos e suporte social. Não é um conceito tão novo assim: Desde 1964, os mentores do SCORE oferecem planejamento gratuito de negócios, mentoria e outros tipos de aconselhamento para mais de 10 milhões de PMEs (Pequenas e médias empresas).
 
O CrowdIt, no mês passado, incluiu um portal “Suits” para networking, mentoria e outros serviços de negócios. Profissionais credenciados, como advogados e contadores, criam perfis semelhantes ao do LinkedIn para atrai empreendedores, disse a empresa. A falta de financiamento é apenas um dos motivos para o fracasso de um negócio. Outras causas incluem incompetência (46%); falta de experiência (30%); conhecimento insuficiente sobre o negócio (11%); e negligência, fraude ou desastre (1%), de acordo com o CrowdIt. Alguns negócios fracassam devido a um produto fraco ou a um serviço pouco procurado, e o crowdfunding não melhora uma ideia ruim.
 
Escolhemos 10 produtos de saúde em crowdfunding que parecem ótimas ideias. Acompanhe nossa galeria e conte-nos, nos comentários abaixo, se concorda conosco e qual produto mais lhe impressiona. Sua empresa consideraria comprar alguns desses produtos ou serviços caso cheguem ao mercado?
 
* por Alison Diane, da InformationWeek Healthcare USA

SaudeWeb

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