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O secretário da Saúde do município de São Paulo, José de Fillipi Júnior, afirmou nesta terça-feira (15), que a Prefeitura quer "estancar" a dengue na cidade em duas semanas.
Segundo Fillipi Júnior, a dengue está sob controle na cidade e concentrada em apenas três distritos da Zona Oeste: Jaguaré, Vila Leopoldina e Lapa.
"Está sob controle, mas precisamos de um apoio permanente da população. Neste final de semana, 80 pessoas receberam capa para cobrir as caixas d'água fizemos o trabalho de nebulização nas áreas de difícil acesso de veículos, então com o apoio das subprefeituras e da Defesa Civil estamos entrando em lugares que antes não conseguíamos. Estamos com ações para nestas duas semanas estancar [a dengue] nesses três distritos", disse o secretário.
Os três distritos concentram cerca de 40% do total de cerca de 1.800 casos de dengue no município.
“Se tirar esses três distritos [das estatísticas] da semana passada, o número de casos de dengue é 10% menor do que no ano passado”, disse o secretário. Segundo ele, a dengue “está muito concentrada”.
A Prefeitura está realizando ações junto com a Prefeitura de Osasco e com o governo do Estado para tentar reduzir os casos na região. “Fizemos um mutirão envolvendo 600 agentes nas regiões e vamos continuar dessa forma”, afirmou o secretário.
Fillipi trabalha com a hipótese de que pessoas contaminadas venham para a cidade e ajudem a disseminar a doença na capital. “[A dengue] está sob controle, mas precisa desse apoio permanente da população”, explicou o secretário, que reiterou a importância da prevenção e da eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
Os casos de dengue registrados na cidade de São Paulo subiram 15,4% nos três primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2013. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o aumento ocorreu principalmente na região do Butantã, Jaguaré e Lapa (na Zona Oeste), Tremembé (na Zona Norte) e Vila Jacuí (Zona Leste).
Até o momento, foram notificados 1.166 casos de dengue no ano, de acordo com a Prefeitura. A administração municipal ressaltou que a taxa de incidência, de 10,4 casos para cada 100 mil habitantes, é considerada baixa pelo Ministério da Saúde. Durante todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos.
G1
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