Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID Mediterranee
Vírus chikungunya é transmitido por
mosquitos Aedes aegypty (no alto)
e Aedes albopictus
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
anunciaram nesta quinta-feira (17) o primeiro caso do vírus de
chikungunya adquirido dentro dos Estados Unidos, detectado em uma pessoa
na Flórida.
Segundo os CDC, trata-se de um homem que não viajou ao exterior
recentemente, por isso a agência federal já investiga como o paciente
foi contagiado, e acompanha de perto a possível aparição de novos casos
na região.
"A chegada do primeiro caso do vírus de chikungunya, primeiro, na
América tropical e, agora, nos Estados Unidos, enfatiza o risco que este
e outros patógenos exóticos representam", declarou hoje Roger Nasci,
chefe do Departamento de Doenças Arbovírus dos CDC.
O vírus, que é pouco conhecido nos Estados Unidos, há sete meses afeta
várias ilhas do Caribe e, mais recentemente, casos foram registrados em
vários estados e territórios dos Estados Unidos, embora, até agora,
todos tenham sido em pessoas que viajaram para alguma das regiões
afetadas.
O vírus, que provoca sintomas parecidos aos da dengue e é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, é comum na África, Ásia e algumas ilhas do Pacífico.
De acordo com dados dos CDC, 243 casos foram registrados em 31 estados e
territórios dos Estados Unidos entre pessoas que viajaram ao exterior
durante este ano.
O vírus chikungunya não tem vacina e provoca febre, fadiga, dor de
cabeça e nas articulações, náuseas e erupções cutâneas, sintomas que
geralmente aparecem entre o terceiro e o sétimo dia depois da picada e
podem se estender por até três semanas, mas raramente é fatal.
G1
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