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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Diagnosticada aos 55 anos, britânica usa crachá: 'Tenho Alzheimer'

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com
BBC - Britânica encontrou no crachá um meio de avisar que tem a doença para as
pessoas, pedindo paciência para os sintomas que ela causa

Portadora precoce da doença, britânica diz que pessoas são impacientes e negativas sem saber 

"Tenho Alzheimer. Seja paciente."

Com esses dizeres estampados em um crachá, a britânica Joy Watson, de 55 anos de idade, busca obter a compreensão de quem normalmente reage negativamente aos sintomas que ela apresenta.

Watson, da cidade de Salford, nos arredores de Manchester, recebeu o surpreendente diagnóstico da doença - que normalmente afeta pessoas mais velhas - no dia em que completava exatos 55 anos.

"A médica me desejou um feliz aniversário e disse, em seguida, que eu tinha Alzheimer e que muito de meu cérebro já tinha sido afetado", disse ela à BBC. "Entrei em pânico."

O surgimento precoce da doença, apesar de pouco conhecido, não é tão raro. Nos Estados Unidos, cerca de 5% dos portadores de Alzheimer têm menos de 65 anos.

Entre os primeiros sintomas do mal, estão a perda de memória, dificuldades em lidar com linguagem e com achar soluções para os problemas do dia-a-dia.

Watson conta que a situação é piorada pelo fato de muitas pessoas com quem interage sequer desconfiarem de que ela tenha a doença. Sem saber, diz, "as pessoas têm reações muito negativas, são muito impacientes".

"Tenho dificuldade em tomar decisões. Em lojas, por exemplo, costumo demorar muito para escolher produtos, volto atrás. Isso me causa problemas."

A ideia de usar o crachá para se identificar como paciente veio para tentar amenizar essas situações. Ao conscientizar os outros sobre a incidência do Alzheimer entre pacientes mais jovens, Watson também acredita estar usando seu problema de forma positiva.

A britânica conta que quando recebeu o diagnóstico pensou em se matar, pois sabia exatamente o que a doença progressiva lhe causaria.

Mas foi dissuadida pela lembrança de seu pai, que se matou quando ela tinha apenas 15 anos de idade.

"Pensei: não posso fazer isso com meus filhos. Tento fazer a diferença."

iG

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