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O hidrogel, composto por tacrolimus, um
imunossupressor conhecido, permanece inativo até identificar uma
inflamação ou uma resposta imune no local de transplante
Os imunossupressores são medicamentos prescritos em caso de transplante
para evitar que o organismo rejeite o órgão doado. Essas substâncias, no
entanto, podem agredir rins e fígado devido ao excesso de toxinas que
liberam.
Uma tecnologia desenvolvida por um grupo internacional de
cientistas surge como solução para esse problema: ela pode melhorar a
aceitação da parte do corpo recém- recebida e reduzir os efeitos
colaterais causados pelos remédios tradicionais.
Publicada na revista Science Translational Medicine, a pesquisa consiste em um hidrogel com capacidade de identificar a necessidade de ação dos imunossupressores e de direcionar a liberação deles apenas para os locais em que precisam agir.
Publicada na revista Science Translational Medicine, a pesquisa consiste em um hidrogel com capacidade de identificar a necessidade de ação dos imunossupressores e de direcionar a liberação deles apenas para os locais em que precisam agir.
O material gelatinoso seria colocado no
paciente logo após o transplante. No caso do estudo, a intenção é
auxiliar no complexo processo de reconstrução de mãos em amputados ou
pessoas que perderam a função do membro.
O hidrogel, composto por tacrolimus, um imunossupressor conhecido, permanece inativo até identificar uma inflamação ou uma resposta imune no local de transplante. A combinação de ações — identificar a rejeição e agir especificamente sobre ela — é, segundo os cientista, o segredo para o sucesso da técnica.
O hidrogel, composto por tacrolimus, um imunossupressor conhecido, permanece inativo até identificar uma inflamação ou uma resposta imune no local de transplante. A combinação de ações — identificar a rejeição e agir especificamente sobre ela — é, segundo os cientista, o segredo para o sucesso da técnica.
Em experimento com camundongos, o hidrogel com tacrolimus impediu a rejeição do enxerto por mais de 100 dias. O feito é notável quando comparado aos 35 dias das cobaias que receberam apenas as doses do imunossupressor e aos 11 dias dos bichos não submetidos a tratamento.
“Essa abordagem segura e controlada funcionou por mais de três meses com
uma única injeção contendo hidrogel”, conta Jeff Karp, um dos autores
da pesquisa.
Correio Braziliense
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