O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) do Paraná confirmou na tarde dessa terça-feira (1) que encontrou uma substância química conhecida popularmente como formol em amostras de carnes da empresa JBS-Friboi.
A carne foi processada em Naviraí, município distante 350 km de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. No mesmo dia em que o PROCON do Paraná confirmou a irregularidade, o governo do Mato Grosso do Sul deu R$ 1 bilhão em incentivos para que a empresa construa 4 novos frigoríficos no estado.
O PROCON instaurou processo administrativo para investigar o caso e, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), propôs que a empresa reconheça o erro e pague uma multa que pode chegar a R$ 7 milhões.
"Em outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne vermelha – mesmo sem formol – como “provavelmente cancerígena” .
Na mesma ocasião, as carnes processadas como bacon, salsicha, linguiça,
presunto e outras foram classificadas como cancerígenas."
presunto e outras foram classificadas como cancerígenas."
Para a imprensa do Paraná, a comunicação da JBS-Friboi limitou-se a dizer que a substância química encontrada nas análises é produzida pela própria carne. Análises de diversas outras marcas, no entanto, deram negativo para a substância encontrada nos produtos Friboi.
Embora proibido, o uso de formol para conservar carnes e leite têm se mostrado comum nos últimos anos.
O formol é uma substância reconhecidamente cancerígena e sua ingestão traz diversos riscos à saúde.
Em outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne vermelha – mesmo sem formol – como “provavelmente cancerígena” (relembre aqui). Na mesma ocasião, as carnes processadas como bacon, salsicha, linguiça, presunto e outras foram classificadas como cancerígenas.
Portanto, além de ser a empresa que mais mata animais no mundo, ocasionando sofrimento inenarrável, a JBS-Friboi não parece ser aquela empresa confiável dos comerciais milionários da televisão.
Foto: Divulgação
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R7
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