Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os representantes dos 193 países, que integram a Organização Mundial de Saúde (OMS), definiram um plano de ação para conter pandemias de gripe no mundo. A ideia é unificar os regimes jurídicos, ampliar as parcerias dos laboratórios e indústrias farmacêuticas, além de agilizar o acesso às vacinas e medicamentos antivirais, assim como facilitar o uso do material para diagnóstico. As informações são da OMS.
"Esta foi uma longa jornada para chegar a este acordo, mas o resultado final é uma vitória muito importante para a saúde pública", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Para o diretor-geral adjunto de Saúde e Segurança da OMS, Keiji Fukuda, um plano com abordagem unificada e global garante a maior possibilidade de sucesso a uma ação nesta área.
As medidas favorecem principalmente, segundo especialistas, os países pobres. O objetivo é concentrar os esforços na prevenção da gripe sazonal e ameaças de pandemia, como a que envolve o vírus H5N.
As decisões foram tomadas depois de quase uma semana de negociações do grupo de trabalho convocada pela Assembleia Mundial da Saúde e coordenada pela OMS. Nas discussões, os especialistas advertiram que em muitos países a principal dificuldade está no acesso ao controle da doença, assim como nos trabalhos de diagnóstico e tratamento.
Para a OMS, as medidas definidas vão ajudar a garantir acesso mais equitativo às vacinas a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, assegurar o fluxo de amostras de vírus para as análises de avaliação de riscos para a saúde pública e desenvolvimento de vacinas.
Desde novembro de 2007, a OMS negocia um acordo global para a prevenção, diagnóstico e tratamento da gripe. A discussão começou por causa das preocupações de que o vírus da gripe aviária (H5N1), no Sudeste da Ásia, tornar-se uma pandemia.
Na ocasião foi aprovado um plano para garantir que, no caso de uma pandemia, a percentagem de amostras de vírus da gripe e para agilizar a sua resposta à proteção da saúde pública. O documento incluiu a unificação de regimes jurídicos, uma ação conjunta dos laboratórios com a indústria farmacêutica em países industrializados e países em desenvolvimento.
Brasília - Representatives of 193 countries which include the World Health Organization (WHO) drafted an action plan to contain influenza pandemics in the world. The idea is to unify the legal systems, expanding partnerships laboratories and pharmaceutical industries, besides speeding up access to vaccines and antivirals, as well as facilitate the use of the material for diagnosis. The information is from WHO.
"This was a long journey to reach this agreement, but the end result is a very important victory for public health," said WHO Director-General Margaret Chan. For the deputy director-general of the WHO Health and Safety, Keiji Fukuda, a plan with comprehensive and unified approach ensures the greatest chance of success to an action in this area.
The measures mainly favor, experts said, poor countries. The goal is to focus on the prevention of seasonal influenza and pandemic threats such as viruses involving H5N.
The decisions were taken after nearly a week of negotiations of the working group convened by the World Health Assembly and led by WHO. In discussions, the experts warned that in many countries the main problem is access to and control of disease, as well as the work of diagnosis and treatment.
For WHO, the measures set out will help ensure more equitable access to vaccines at affordable prices and at the same time, ensuring the flow of virus samples for analysis of risk assessment for public health and vaccine development.
Since November 2007, WHO is negotiating a global agreement for the prevention, diagnosis and treatment of influenza. The discussion started because of concerns that the avian influenza virus (H5N1) in Southeast Asia, becoming a pandemic.
At the time approved a plan to ensure that in the event of a pandemic, the percentage of samples of influenza viruses and to expedite its response to protect public health. The document included the unification of legal regimes, a joint laboratory with the pharmaceutical industry in industrialized and developing countries.
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