O excesso de peso não deve ser encarado como um fator apenas estético. É um problema crônico de saúde pública relatado pelos Institutos Internacionais de Saúde no mundo.
No Brasil, mais de 65 milhões de pessoas (40% da população) estão com excesso de peso e cerca de 10 milhões (10% dos adultos) são obesos. As mulheres (12 a 13%) sofrem mais com a obesidade do que os homens (7% a 8%).
As principais causas da obesidade estão ligadas a alimentação (consumo excessivo de açúcar e gordura e compulsão), sedentarismo (inatividade e desmotivação) e stress (tensão psicológica e depressão). Segundo Rogério Toledo Júnior, responsável pela criação da Comissão de Prevenção e Combate à Obesidade, hoje consumimos quase 20% a mais de gorduras saturadas e açucares industrializados.
Rogério ressalta também que a nutrição tem importância no aspecto de que uma criança superalimentada será provavelmente um adulto obeso. “O excesso de alimentação nos primeiros anos de vida aumenta o número de células adiposas, um processo irreversível, que é a causa principal da obesidade para toda a vida”, explica ele.
Além dos problemas estéticos, a obesidade traz inúmeros problemas ao organismo, ligados ao sistema psicológico, cardiovascular, respiratório, articulações, digestivo e reprodutivo. “Cansaço, apneia do sono, hipertensão, insuficiência coronariana, depressão e diminuição de autoestima são alguns que podemos apontar”, disse Rogério.
A nova Comissão irá criar alternativas de combate à obesidade sob o ponto de vista das Entidades Médicas, elaborar projetos de leis e emendas visando a redução da obesidade na população brasileira e criar campanhas educativas. “Também será feito um Fórum Técnico sobre a Obesidade com as especialidades médicas para entregar um estudo ao Ministério da Saúde”, finaliza o coordenador da Comissão.
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