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segunda-feira, 13 de junho de 2011

A importância do jejum pré-operatório

O jejum pré-operatório é mais importante do que parece. Adotado por muitos cirurgiões, o jejum evita que o paciente vá para a cirurgia de estômago cheio e, em caso de mal-estar, corra o risco do líquido chegar aos pulmões causando uma pneumonite.


Isso poderia acontecer pois, em decorrência da anestesia, o paciente perde o reflexo em caso de vômito.

“Nestes casos, o risco de desenvolver uma pneumonite grave é grande devido à inflamação do pulmão que seria causada pela acidez do suco gástrico, podendo levar à morte. Não é uma pneumonia infecciosa, que pode se resolver por meio de tratamento com antibióticos. Por isso o jejum pré-operatório é fundamental para evitar este tipo de complicação”, explica o dr. Eduardo Manso de Carvalho Andrade, membro da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP).

“O tempo do jejum não varia de acordo com a cirurgia, e sim de acordo com os alimentos ingeridos. O tempo para um adulto é, em geral, de oito horas, porém líquidos claros como água e sucos sem polpa podem ser ingeridos até duas horas antes da cirurgia. Alimentos mais leves com pouca gordura, como torradas, podem ser ingeridos até seis horas antes. As crianças lactentes não devem ingerir leite materno quatro horas antes da cirurgia. Para as não lactentes, valem as mesmas recomendações dos adultos. Fórmula infantil pode ser ingerida até 6 horas antes”, explica o dr. Eduardo.

Além das cirurgias, alguns exames realizados sob anestesia, como colonoscopia, endoscopia, ressonância magnética e tomografia também requerem que o paciente esteja em jejum.

O ideal é sempre tentar respeitar este tempo de jejum, mesmo por aqueles que não podem ficar por um longo período de tempo com o estômago vazio. “Nestes casos, indicamos que sejam ingeridos alimentos mais leves e de fácil digestão. Outra opção são os complementos de carboidrato diluídos em água até duas horas antes da cirurgia”, recomenda o médico.

Existem algumas exceções, como em casos de urgência, quando o paciente corre risco de vida e deve ser operado imediatamente. Nesta situação, ocorre a administração de medicamentos para ajudar na digestão do paciente.

http://www.revistahospitaisbrasil.com.br/noticias_detalhe.asp?id_noticia=1874

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